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Ibovespa avança com aval externo e balanços em foco

Placeholder - loading - Painel eletrônico mostra cotações de ações na B3, em São Paulo 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
Painel eletrônico mostra cotações de ações na B3, em São Paulo 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel

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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta quarta-feira, endossado pelo ambiente favorável a ativos de risco no exterior, enquanto agentes financeiros também repercutiam resultados corporativos no Brasil, entre eles os de Itaú e GPA.

Por volta de 12:30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,47%, a 126.859,17 pontos, ajudado também pelo alívio da curva futura de juros no Brasil, que beneficiava ações sensíveis à economia doméstica.

O volume financeiro somava 7,5 bilhões de reais.

Em Nova York, o S&P 500 avançava 1,4%, com ações principalmente de tecnologia sustentando a performance, em meio a sinais mais apaziguadores sobre a política monetária no Japão. O Nasdaq tinha alta de 1,6%.

O aumento inesperado dos juros pelo Banco do Japão em 31 de julho levou a uma recuperação do iene, amplamente usado para a aquisição de ativos de alto rendimento, e desencadeou a venda de ações globais com o desmonte de operações de 'carry trade'.

Mas declarações do vice-presidente do banco central japonês, Shinichi Uchida, nesta quarta-feira, minimizando a chance de um aumento de curto prazo nos juros, enfraqueceram o iene, o que corroborava a recuperação nas bolsas globais.

'O bom humor externo e o fraco desempenho do iene devem ajudar no desempenho dos ativos locais', afirmou a equipe da corretora Commcor em relatório a clientes mais cedo.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN tinha variação negativa de 0,08%, mesmo com a forte alta do petróleo no exterior, onde o barril de Brent era transacionado com elevação de 2,88%. Agentes financeiros aguardam a divulgação do balanço da petroleira na quinta-feira, após o fechamento do mercado, em especial a decisão envolvendo a distribuição dividendos pela estatal.

- ITAÚ UNIBANCO PN recuava 1,6%, mesmo após reportar aumento de 15% no lucro líquido recorrente do segundo trimestre, com melhora na rentabilidade. Na véspera, as ações fecharam com alta de mais de 2%. O CEO Milton Maluhy Filho afirmou que é possível que o ROE siga acima de 20% e que, considerando as informações atuais, o banco 'certamente' pagará dividendo extraordinário relativo ao resultado deste ano.

- BRADESCO PN cedia 0,78%, com ajustes, após forte valorização desde o começo da semana na esteira da repercussão positiva ao balanço do segundo trimestre. BANCO DO BRASIL ON, que divulga seu resultado após o fechamento desta quarta-feira, perdia 0,86%. SANTANDER BRASIL UNIT caía 0,81%.

- VALE ON subia 0,19%, em meio a desempenho misto dos futuros do minério de ferro na Ásia, com o contrato mais negociado em Dalian, na China, fechando em baixa de 2,41%, enquanto o vencimento de referência em Cingapura reagiu e mostrava variação positiva de 0,29%.

- MRV&CO ON avançava 5,97%, favorecia pelo alívio na curva de DI, que beneficiava construtoras como um todo, com o índice do setor imobiliário na B3 em alta de 2,13%. No mesmo contexto, o índice do setor de consumo subia 1,74%, com MAGAZINE LUIZA ON em alta de 5,93%.

- LOCALIZA ON mostrava elevação de 5,86%, tendo também no radar resultado da rival Movida, com lucro líquido ajustado de 80,1 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo prejuízo apurado um ano antes, enquanto a receita líquida consolidada aumentou 38,6%. A Localiza reporta seu desempenho na próxima semana. MOVIDA ON, que não está no Ibovespa, disparava 17,3%.

- COGNA ON valorizava-se 4,79% antes da divulgação do balanço nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado. No setor, YDUQS ON, que apresenta seus números na quinta-feira, após o fechamento, tinha alta de 5,84%.

- GPA ON avançava 1,4%, após a rede de varejo reportar um prejuízo líquido de operações continuadas menor no segundo trimestre, em desempenho marcado por recorde na margem bruta e redução do endividamento. O CEO Marcelo Pimentel também afirmou em videoconferência sobre o balanço que as vendas dos supermercados da bandeira Pão de Açúcar sinalizam recuperação após um julho 'médio'.

- VIBRA ON registrava acréscimo de 1,19%, em meio à repercussão do balanço do segundo trimestre, com lucro líquido de 867 milhões no segundo trimestre, um salto de 551,9% em relação ao mesmo período do ano passado, em desempenho acima do esperado pelo mercado.

Escrito por Reuters

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