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Ibovespa ensaia melhora com apoio de blue chips após pressão com dados dos EUA

Placeholder - loading - Um quadro eletrônico mostra um gráfico das flutuações recentes dos índices de mercado, no pregão da Bolsa de Valores B3 do Brasil, em São Paulo, Brasil,  6 de julho de 2023 REUTERS/Amanda Perobelli
Um quadro eletrônico mostra um gráfico das flutuações recentes dos índices de mercado, no pregão da Bolsa de Valores B3 do Brasil, em São Paulo, Brasil, 6 de julho de 2023 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa mostrava melhora no início da tarde desta sexta-feira, após cair abaixo dos 112 mil pontos pela primeira vez em quatro meses, com o avanço de blue chips contrabalançando o efeito negativo da alta dos rendimentos dos Treasuries após dados fortes do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Às 13:19, o Ibovespa subia 0,38 %, a 113.716,4 pontos, após recuar quase 1,5% no pior momento do pregão, a 111.598,57 pontos, menor patamar intradia desde 2 de junho. O volume financeiro somava 11,2 bilhões de reais.

A bolsa paulista acompanhava a recuperação dos pregões em Wall Street, que também sofreram mais cedo após o Departamento do Trabalho dos EUA divulgar a criação de 336 mil vagas fora do setor agrícola em setembro, acelerando em relação a agosto, que teve o dado revisado para cima, e superando amplamente as expectativas.

Em Wall Street, o S&P 500 agora subia 0,97%, a 4.299,67 pontos, após marcar 4.219,55 pontos na mínima. Os rendimentos dos Treasuries seguiam em alta, mas também distantes das máximas, com o título de 10 ano marcando 4,7778%, de 4,716% na véspera. Mais cedo, chegou a 4,887%.

De acordo com a estrategista de portfólio da Global X ETFs, Michelle Cluver, os dados divulgados nesta sexta-feira mostram que o mercado de trabalho dos EUA permanece extremamente apertado.

'Infelizmente, para os mercados, esta leitura reflete que o Fed pode precisar fazer mais para conter as pressões inflacionárias' acrescentou. 'Ao mesmo tempo que encoraja a resiliência da economia dos EUA, esta leitura excepcionalmente forte é um desafio para os mercados', acrescentou.

DESTAQUES

- VALE ON tinha acréscimo de 1,38%, a 66,81 reais, resistindo à aversão a risco generalizada por causa dos dados dos EUA, enquanto segue sem o referencial dos preços do minério de ferro na China em razão de feriado no país asiático.

- BANCO DO BRASIL ON ganhava 3,28%, a 48,48 reais, endossando a recuperação na bolsa paulista, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN subia 1,27%, a 27,99 reais, distante da mínima ( 27,23 reais). BRADESCO PN caía 0,07%, a 14,43 reais. SANTANDER BRASIL UNIT valorizava-se 1,42%, a 27,06 reais.

- PETROBRAS PN avançava 0,82%, a 33,00 reais, conforme os preços do petróleo no mercado externo mostravam elevação, com o barril de Brent registrando variação positiva de 0,84%, a 84,78 dólares.

- MAGAZINE LUIZA ON perdia 3,31%, a 1,75 real, mas afastando-se do pior momento (1,68 real), conforme as taxas dos contratos de DI mostravam alguma acomodação após subirem mais cedo. O índice do setor de consumo cedia 0,64%. No setor de varejo, CASAS BAHIA ON ganhava 1,79%, a 0,57 real.

- MRV&CO ON caía 1,98%, a 8,91 reais, com papéis de construtoras ainda pressionados pelas preocupações com os juros. O índice do setor imobiliário, que também inclui empresas de shopping centers, recuava 0,36%.

- YDUQS ON desabava 13,40%, a 18,10 reais, mais do que devolvendo os ganhos acumulados nos primeiros pregões do mês, de pouco mais de 5% até a véspera.

(Por Paula Arend Laier)

Escrito por Reuters

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