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Ibovespa fecha dia no vermelho, mas tem melhor semana de 2023

Placeholder - loading - Painel de cotações na B3 em São Paulo 28/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Painel de cotações na B3 em São Paulo 28/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em leve queda nesta sexta-feira, alinhado com Wall Street, mas garantiu, ainda assim, a maior alta semanal de 2023 após um IPCA de março abaixo do esperado elevar a perspectiva de um corte na taxa de juros do país antes do previsto.

Vale, diante da queda do minério de ferro, e Rede D'Or, que teve recomendação cortada pelo Goldman Sachs, foram as maiores pressões negativas no pregão. Itaú Unibanco e Petrobras ficaram no lado contrário.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,17%, a 106.279,37 pontos. Na semana, o índice acumulou alta de 5,41%, a maior desde dezembro de 2022.

O volume financeiro na sessão somou 21,3 bilhões de reais.

Autoridades brasileiras fizeram diversas declarações nesta sexta-feira, no encerramento de viagem de comitiva do governo à China, incluindo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas as falas não geraram movimentos relevantes na bolsa, que seguiu a onda externa.

Também foi vista certa correção dos movimentos do início da semana, segundo agentes de mercados ouvidos pela Reuters, à medida que até quarta-feira, a bolsa havia subido 6%.

'O que aconteceu nesta semana foi uma descompressão de risco', disse Eduardo Carlier, co-diretor de gestão da Azimut Brasil Wealth Management, citando o IPCA abaixo do esperado na terça-feira --quando o Ibovespa subiu mais de 4%-- como o principal fator.

A elevação de 0,71% dos preços em março, contra expectativa dos analistas de 0,78%, elevou a expectativas de que o Banco Central corte a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, antes do que era esperado, com algumas apostas apontando para possibilidade de redução já no começo do segundo semestre.

Carlier mencionou que uma leitura positiva da proposta de arcabouço fiscal, ao menos frente ao que era esperado inicialmente, e uma perspectiva de que o ciclo de alta de juros do Federal Reserve (Fed) pode estar próximo do fim, também ajudaram o Ibovespa na semana.

Porém, ele afirmou que ainda é cedo para determinar se isso é uma tendência. 'O cenário de médio e longo prazo inspira cautela', acrescentou, citando a necessidade de mais informações quanto ao arcabouço e dúvidas em relação a temas como a Lei das Estatais.

Em Wall Street, dados mistos da economia norte-americana, com vendas do varejo mais fracas e produção industrial acima das expectativas, adicionaram incerteza e cautela, enquanto lucros acima do esperado de JPMorgan, Citi e Wells Fargo ajudaram a limitar as perdas.

DESTAQUES

- VALE ON caiu 0,88%, a 78,81 reais, terceira queda seguida, diante de novo recuo do minério de ferro na Ásia. O contrato da commodity mais negociado para setembro na bolsa de Dalian, na China, encerrou as negociações diurnas com queda de 0,8%, a 768,50 iuanes (112,30 dólares) a tonelada.

- CSN ON recuou 7,35%, a 14,49 reais, maior perda do dia, após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação da ação a 'venda', citando expectativa de resultados mais fracos a partir do segundo semestre e maior alavancagem. No setor, GERDAU PN subiu 0,81% e USIMINAS PNA caiu 1,57%.

- REDE D'OR ON caiu 6,02%, a 22,18 reais, após o Goldman Sachs cortar a recomendação do papel para 'neutra'.

- CIELO ON exibiu avanço de 2,83%, a 5,08 reais, quarta sessão seguida de alta.

- BRASKEM PNA subiu 2,16%, a 20,8 reais, após o UBS BB elevar a recomendação da ação a 'compra', à medida que os analistas do banco enxergam o papel com um 'valuation' descontado após queda nos últimos meses.

- PETROBRAS PN ganhou 1,04%, a 26,3 reais, quinto avanço consecutivo, em sessão de alta de 0,3% do petróleo Brent. No setor, PRIO ON aumentou 0,47% e 3R PETROLEUM ON cedeu 0,45%, esta após divulgar dados de produção de março na noite da véspera.

- ITAÚ UNIBANCO PN avançou 1,44%, a 26,01 reais, em dia majoritariamente positivo para grandes bancos, ainda que BRADESCO PN tenha caído 0,14%, a 13,79 reais.

- MARISA LOJAS ON, que não está no Ibovespa, disparou 11,69%, a 0,86 real, após a empresa captar cerca de 90 milhões de reais com controladores por meio de emissões de debêntures com colocação privada. A varejista já havia anunciado o aporte pelos controladores, mas não tinha dito de que forma a operação seria feita.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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