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Ibovespa fecha em alta com bom humor externo e JBS em destaque

Placeholder - loading - Painel de cotações na B3 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
Painel de cotações na B3 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, superando os 133 mil pontos no melhor momento, beneficiado pelo apetite a risco no exterior, em meio a esperanças de alívio na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e recuo do presidente Donald Trump quanto às ameaças de demitir o titular do Federal Reserve.

Na cena corporativa, o destaque ficou para JBS, que disparou, renovando máximas históricas, após obter aprovação do regulador norte-americano para dupla listagem de suas ações e convocar assembleia para votar o plano, que analistas avaliam ser capaz de destravar valor significativo para o papel.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,34%, a 132.216,07 pontos, tendo marcado 133.318,04 pontos na máxima e 130.467,91 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$25,07 bilhões.

Em Nova York, o S&P 500 fechou em alta de 1,67%.

A perspectiva de melhora nas negociações entre Washington e Pequim envolvendo as tarifas e retaliações entre ambos os países teve como suporte uma reportagem do Wall Street Journal, citando um alto funcionário da Casa Branca que disse que as tarifas dos EUA sobre a China provavelmente cairiam para algo entre 50% e 60%.

Na sequência, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse acreditar que as tarifas excessivamente altas entre os EUA e a China terão que ser reduzidas para que as negociações comerciais possam avançar. Ele, porém, disse que não há previsão para o início das conversas com a China.

Na véspera, Trump já havia afirmado que seria muito simpático nas negociações com Pequim e que as tarifas sobre as importações do país cairiam significativamente após um acordo.

O noticiário envolvendo a tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo reforçou o tom otimista já presente nos mercados após Trump declarar na terça-feira que não tem intenção de demitir o chair do Fed, um recuo após dias de críticas a Jerome Powell por não ter reduzido os juros.

De acordo com o analista de investimentos Alison Correia, sócio-fundador da Dom Investimentos, o imbróglio envolvendo as críticas e ameaças de Trump a Powell estressou os mercados. 'Quando ele começa a ceder, com discurso mais calmo, a temperatura muda', afirmou.

Correia ponderou que 'ainda tem chão para Trump aprontar', que não se sabe qual vai ser o próximo passo dele. 'Mas esse Trump mais soft...está acalmando os mercados.'

DESTAQUES

- JBS ON avançou 6,38%, renovando máximas históricas, após a SEC, que regula o mercado de capitais norte-americano, aprovar o pedido de dupla listagem das ações da maior produtora de carnes do mundo. A operação, que busca listar os papéis nos EUA e no Brasil, também depende da aprovação da contraparte brasileira, a CVM. A companhia convocou para 23 de maio assembleia extraordinária de acionistas sobre o plano. Se aprovado, a companhia estima o início da oferta das ações no mercado norte-americano a partir de junho.

- EMBRAER ON valorizou-se 3,53%, com agentes financeiros analisando dados divulgados na noite da véspera pela fabricante de aviões mostrando que a sua carteira de pedidos somou US$26,4 bilhões ao final do primeiro trimestre, crescimento de 25% sobre o valor apurado um ano antes e praticamente estável ante o final de 2024. A carteira de aviação comercial, principal segmento de negócios da Embraer, porém, somou US$10 bilhões, 10% abaixo do primeiro trimestre de 2024 e 2% menor que no quarto trimestre do ano passado.

- BRADESCO PN subiu 3,3%, puxando o desempenho positivo dos bancos no Ibovespa, seguido por BTG PACTUAL UNIT, que fechou em alta de 2,2%, ITAÚ UNIBANCO PN, que terminou com valorização de 2,1%, BANCO DO BRASIL ON, que encerrou com acréscimo de 0,94%, e SANTANDER BRASIL UNIT, que apurou variação positiva de 0,52%. A unidade do banco espanhol Santander abre a temporada de balanços desses bancos na próxima semana.

- VALE ON fechou com elevação de 1,19%, beneficiada pelo movimento dos futuros do minério de ferro na China. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian subiu 2,11%, terminando as negociações do dia em 727,5 iuanes (US$99,73) a tonelada. No setor USIMINAS PNA, que divulga balanço do primeiro trimestre de 2025 antes da abertura da bolsa na quinta-feira, subiu 6,3%, CSN MINERAÇÃO ON ganhou 5,75%, CSN ON avançou 3,16% e GERDAU PN valorizou-se 1,14%.

- HYPERA ON terminou com alta de 2,24% antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2025, após o fechamento do mercado. Analistas do JPMorgan afirmaram nessa semana que, embora não vejam o resultado do primeiro trimestre como um catalisador para as ações, a fala da administração em torno da potencial conclusão do plano de otimização do capital de giro e uma perspectiva melhor podem ser um gatilho positivo. A equipe do JPMorgan estima Ebitda ajustado negativo de R$143 milhões no primeiro trimestre para a Hypera.

- PETROBRAS PN recuou 1,13%, sucumbindo à fraqueza dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou com declínio de 1,96%. Na máxima, mais cedo, as ações ON da estatal chegaram a R$31,78 (+2,78%). No setor de óleo e gás, PRIO ON caiu 3,26%, PETRORECONCAVO ON cedeu 2,6% e BRAVA ENERGIA ON encerrou em baixa de 0,64%.

- COGNA ON perdeu 8,08% e YDUQS ON caiu 5,5%, em sessão de ajustes, após forte valorização recente. No mês, até a véspera, Cogna acumulava valorização de 24,4% e Yduqs contabilizava alta de 27,73%.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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