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Ibovespa fecha em alta com trégua em tensão comercial global

Placeholder - loading - Painel da B3 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
Painel da B3 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, encostando em 130 mil pontos no melhor momento, tendo Vale entre os principais suportes, em meio a uma relativa trégua nas tensões comerciais desencadeadas pelos Estados Unidos, enquanto Azul disparou com oferta de ações na pauta.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,39%, a 129.453,91 pontos, chegando a 129.955,35 pontos na máxima e a 127.682,58 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou R$21,5 bilhões.

A semana começou sob efeito da decisão dos EUA, conhecida no fim de semana, de isentar uma série de produtos eletrônicos, como smartphones e laptops, de tarifas comerciais anunciadas recentemente pelo presidente Donald Trump, embora o secretário de comércio dos EUA tenha falado que haverá tarifas separadas.

Nesta segunda-feira, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse que negociadores dos EUA e da União Europeia já se reuniram várias vezes e houve enorme progresso.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou com elevação de 0,79%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA recuava a 4,3837% no final do dia, de 4,493% na sexta-feira.

Conforme o relatório Diário do Grafista, do Itaú BBA, desta segunda-feira, a suspensão de tarifas norte-americanas na última quarta-feira proporcionou alívio imediato aos mercados e a recuperação do Ibovespa iniciada na última semana pode se estender até os níveis de resistência pré-tarifas.

No último pregão antes do anúncio das tarifas recíprocas por Trump, que ele chamou de Dia da Libertação, o Ibovespa fechou a 131.190,34 pontos.

DESTAQUES

- VALE ON subiu 1,3%, em dia positivo no setor de mineração e siderurgia, em meio ao avanço dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com alta de 0,28%, após dados otimistas sobre a economia chinesa. Analistas do JPMorgan também elevaram o preço-alvo dos papéis de R$96 para R$99 e reiteraram recomendação 'overweight'. Na terça-feira, após o fechamento, a Vale também divulga seu relatório de produção e vendas do primeiro trimestre.

- AZUL PN saltou 12,33%. A companhia aérea lançou nesta segunda-feira uma oferta primária de ações, parte importante da reestruturação de dívida negociada pela empresa com credores no ano passado. A companhia vai emitir inicialmente 450.572.669 ações PNs e afirmou que adicionalmente vai atribuir 'como vantagem adicional gratuita aos subscritores das ações, um bônus de subscrição para cada ação subscrita na oferta'.

- IRB(RE) ON valorizou-se 5,76%, buscando apoio na melhora dos mercados para corrigir parte das perdas dos últimos dois pregões, quando fechou em queda, acumulando um declínio de 11,4%.

- GPA ON avançou 3,94%, confirmando a quarta alta seguida, ainda sob efeito da perspectiva de mudança do conselho de administração. Nesta segunda-feira, o varejista disse que recebeu de dois acionistas pedidos para incluir seus nomes no boletim de voto à distância de assembleia no dia 5 de maio para concorrer na eleição do colegiado. Um terceiro acionista também pediu para incluir um representante indicado por ele. O GPA disse que reapresentou o boletim com as mudanças.

- IGUATEMI UNIT subiu 2,11%, após assinar memorando para venda de cerca de R$500 milhões em participações em uma série de shoppings e empreendimentos, incluindo fatia de 49% no Shopping Market Place, Edifício Market Place Towers e Galleria Shopping. O acordo ainda envolve promessa de cessão de 24% no futuro empreendimento residencial a ser construído no Complexo Market Place, e de 16,7% da participação no projeto comercial a ser construído no Complexo Galleria.

- CARREFOUR BRASIL ON recuou 0,12%, tendo no radar dados mostrando vendas brutas no primeiro trimestre de R$28,8 bi, incluindo combustíveis, alta de 3,6% sobre um ano antes. A empresa também anunciou o adiamento de assembleias ordinária e extraordinária de acionistas, de 17 de abril para 29 do mesmo mês. Segundo o Citi, 'todos os olhos estão sobre a assembleia, que deve disparar a deslistagem' da empresa.

- PETROBRAS PN cedeu 0,38%, em dia de variações modestas de preços do petróleo no exterior, onde o barril do Brent fechou com acréscimo de 0,19%.

- ITAÚ UNIBANCO PN valorizou-se 1,63%, em sessão mais positiva para o setor no Ibovespa, com BRADESCO PN em alta de 0,87%, BANCO DO BRASIL ON ganhando 0,97% e SANTANDER BRASIL UNIT encerrando com elevação de 1,24%. Analistas do Safra afirmaram que a safra de balanços do primeiro trimestre desses bancos deve mostrar tendência mista, com a mudança contábil sob os holofotes.

- MINERVA ON recuou 2,87%, em dia de correção após avançar por três pregões consecutivos, acumulando nesse intervalo uma valorização de 11,5%. O conselho de administração da companhia aprovou mais cedo neste mês proposta para aumento de capital no montante de até R$2 bilhões, que será votada em assembleia geral extraordinária em 29 de abril. No setor, JBS ON subiu 3,87% e MARFRIG ON avançou 1,69%.

- VAMOS ON caiu 0,41%, em sessão de ajustes, após disparar quase 13% na última sexta-feira.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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