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Ibovespa fecha em queda com desconforto persistente sobre tarifas

Placeholder - loading - Painel de cotações na B3, em São Paulo 19/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Painel de cotações na B3, em São Paulo 19/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira pelo quarto pregão seguido, com Vale e Petrobras entre as maiores pressões negativas em meio ao declínio dos preços do minério de ferro e do petróleo no exterior, enquanto persistem as preocupações com o desfecho da guerra comercial deflagrada pelos Estados Unidos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,32%, a 123.931,89 pontos, sem fôlego para sustentar a alta dos primeiros negócios, quando chegou a 127.651,6 pontos. Na mínima do dia, marcou 123.454,24 pontos. O volume financeiro no pregão somou R$27,6 bilhões.

'Investidores continuam ajustando posição, tentando se habituar com o novo ambiente de mercado', afirmou Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos.

Os EUA confirmaram nesta terça-feira a tarifa de 104% sobre produtos da China a partir das 03h01 (horário de Brasília) de quarta-feira, após Pequim não suspender tarifas retaliatórias sobre os produtos norte-americanos até o prazo desta terça-feira estabelecido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Mais cedo, o Ministério do Comércio da China afirmou que 'a ameaça dos EUA de aumentar as tarifas contra a China é erro em cima de erro, expondo mais uma vez a natureza chantagista do lado norte-americano' e que 'se os EUA insistirem em seguir seu caminho, a China lutará até o fim'.

Trump ameaçou Pequim na véspera com a taxa de 104% sobre as importações vindas da China se a segunda maior economia do mundo não recuasse da decisão de igualar as tarifas 'recíprocas' anunciadas pelos EUA na semana passada.

A Casa Branca disse que quase 70 países entraram em contato para começar a negociar sobre as tarifas do presidente Donald Trump. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, ainda afirmou que se a China estender a mão, Trump seria 'incrivelmente gentil, mas ele fará o que for melhor para o povo americano.'

Wall Street começou a segunda sessão da semana com fortes ganhos, mas o ímpeto se dissipou ao longo do pregão e o S&P 500 fechou em baixa de 1,57%, a pontos. Na máxima do dia, chegou a 5.267,47 pontos (+4,01%).

'Nós estamos diante de uma avalanche de manchetes: quem está pronto para negociar, quem não está, o que Trump disse, o que ele quis dizer... é quase impossível prever o próximo movimento', afirmou a analista sênior Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, em relatório a clientes.

'Uma esperança é que o pior já tenha sido precificado e que os mercados só possam se recuperar a partir daqui. Mas o problema é: o pior continua piorando, e não há um limite razoável à vista na Casa Branca', acrescentou.

DESTAQUES

- VALE ON caiu 5,48%, com os contratos futuros do minério de ferro recuando pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira na China, em meio às tensões comerciais entre EUA e China. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian caiu 3,15%, terminando em 738,5 iuanes (US$100,73) a tonelada. No início da sessão, os preços atingiram 735,5 iuanes, o menor valor desde 19 de novembro de 2024.

- PETROBRAS PN reverteu os ganhos e recuou 3,56%, conforme o petróleo voltou a enfraquecer no exterior, com o Brent fechando o dia em baixa de 2,16%. A presidente da estatal afirmou na véspera que a companhia não deve alterar preços de combustíveis em cenário turbulento. Uma fonte disse à Reuters que o ministro de Minas e Energia teria pedido para a CEO para que a Petrobras analisasse um novo corte no valor médio do diesel, diante do recuo acentuado e recente do preço do barril do petróleo no mercado internacional.

- BRAVA ENERGIA ON fechou em baixa de 4,2%, sucumbindo à piora dos preços do petróleo, em dia também marcado pela divulgação de dados preliminares de março mostrando uma produção total bruta de 71.757 boe/d, encerrando o primeiro trimestre com 71.057 boe/d. Ainda no setor, PETRORECONCAVO ON cedeu 2%, tendo também no radar dados de março mostrando produção média de 27.715 mil boe/d; enquanto PRIO ON caiu também 2%.

- MAGAZINE LUIZA ON desabou 13,41%, tendo como pano de fundo relatório do Citi cortando a recomendação da ação para 'venda/alto risco' e reduzindo o preço-alvo de R$8 para R$7,70. Para os analistas, que afirmam estar ainda cautelosos com o cenário macroeconômico do país, antecipar um ciclo de demanda positiva parece excessivamente otimista neste momento. Eles também citaram competição acirrada no setor. Na véspera, o Mercado Livre anunciou investimento de R$34 bilhões no Brasil em 2025. Em Nova York, MERCADO LIBRE subiu 1,75%.

- MINERVA ON recuou 2,95% na esteira de proposta aprovada pelo conselho de administração para aumento de capital no montante de até R$2 bilhões, que será votada em assembleia geral extraordinária a ser realizada em 29 de abril. Sob os termos da proposta, o aumento de capital de até R$2 bilhões contará com a subscrição particular de até 386,8 milhões de novas ações ordinárias pelo preço de emissão de R$5,17 cada -- um desconto de quase 20% em relação ao fechamento da segunda-feira. O aumento de capital prevê ainda bônus de subscrição.

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou negociada com variação positiva de 0,03%, com o setor também sofrendo com a deterioração do humor nos mercados. BRADESCO PN caiu 2,75%, BANCO DO BRASIL ON perdeu 0,18%, SANTANDER BRASIL UNIT encerrou com decréscimo de 1,51% e BTG PACTUAL UNIT perdeu 0,15%. No noticiário do setor, o Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal abriu nesta terça-feira uma investigação preliminar para apurar eventual ocorrência de 'crime contra o sistema financeiro nacional' na compra de ativos do Banco Master pelo BRB, informou à Reuters uma fonte com conhecimento direto da iniciativa.

- CPFL ENERGIA ON avançou 3,39%, registrando no melhor momento máxima histórica intradia a R$40,06 (+7%). Durante o pregão, a companhia divulgou que três diretores (de cinco) da Aneel votaram a favor da companhia em processo sobre o reajuste das tarifas da distribuidora CPFL Paulista, que discute a incorporação de R$4,67 bilhões no processo tarifário. Um deles pediu vista do processo, adiando o desfecho final. Analistas do JPMorgan e do Citi consideraram a notícia uma surpresa positiva, avaliando que pode se traduzir em dividendos extraordinários.

- EMBRAER ON valorizou-se 0,82%, tendo no radar declarações do presidente-executivo da fabricante de aviões de que as tarifas anunciadas por Trump, da forma que estão, trarão mais complexidade e custos para a empresa, mas não devem mudar os planos da companhia. 'A gente vai seguir nossos planos e vamos ter que achar uma forma de lidar com essa situação. Mas acreditamos que tem espaço para uma negociação bilateral e multilateral nesse sentido da aviação', disse. O CFO da Embraer também citou que a controlada Eve tem planos de lançar BDRs (recibos de ações negociados no Brasil) até o final do ano.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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