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Ibovespa cai com peso de Vale e à espera de dados econômicos

Placeholder - loading - Painel de cotações na B3 em São Paulo 28/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Painel de cotações na B3 em São Paulo 28/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, diante de forte recuo das ações de Vale após desvalorização do minério de ferro, enquanto investidores aguardam por dados econômicos nesta semana que podem definir o trajeto dos juros no Brasil e, em especial, nos Estados Unidos.

Os papéis de Petrobras subiram e ajudaram a limitar as perdas do índice, acompanhando desempenho positivo do petróleo.

O Ibovespa caiu 0,40%, a 103.946,58 pontos. Na máxima, subiu a 104.821,97 pontos, e, na mínima, recuou a 103.247,04. O volume financeiro somou 19,7 bilhões de reais.

Para Anand Kishore, gestor de renda variável da Daycoval Asset, a influência do noticiário corporativo e setorial foi mais decisiva na sessão do que as pautas macroeconômicas.

A expectativa no mercado é pela agenda econômica carregada que virá nos próximos dias, com decisões de juros no Brasil e nos EUA na primeira semana de maio, bem como balanços corporativos.

Internamente, o IPCA-15, na quarta-feira, deve ser observado de perto, já que o Banco Central só deve sinalizar um potencial corte de juros após dados de preços continuamente mais fracos.

Também segue a expectativa pela tramitação do arcabouço fiscal no Congresso. 'O mercado, quando eu olho a curva de juros brasileira, espera que seja aprovado o arcabouço fiscal, mas com algumas mudanças. O mercado está esperando que o Congresso endureça um pouco o texto', afirmou Kishore, dando como exemplo uma maior punição caso a regra não seja cumprida.

Em Wall Street, os principais índices fecharam esta segunda-feira com pouca variação e sem uma direção única.

Dado do Produto Interno Bruto (PIB), na quinta-feira, e o índice de inflação PCE, na sexta-feira, devem ajudar a calibrar as apostas de juros. O mercado precifica majoritariamente uma alta de 0,25 ponto percentual na taxa básica dos EUA na próxima reunião, mas ainda há divergências sobre o tom a ser adotado pelo Federal Reserve (Fed).

'O Fed deveria manter a porta aberta para não parar o ciclo nessa reunião', afirmou o co-presidente-executivo e diretor de investimentos na Alphatree Capital, Rodrigo Jolig, que vê a inflação convergindo para a meta do banco central norte-americano apenas em caso de recessão.

Jolig destacou que essa conjuntura interna e externa mantém o ambiente difícil para a renda variável local, embora não acredite que o Ibovespa tenha 'muito a piorar'.

DESTAQUES

- VALE ON perdeu 3,62%, a 71,96 reais, na terceira queda consecutiva, após o minério de ferro cair ao menor patamar intradiário em mais de quatro meses nas bolsas de Dalian e Cingapura, diante de fraca demanda por aço na China e sinalização de ampla oferta pelas principais mineradoras. O minério de ferro já tinha recuado na sexta-feira, quando a bolsa estava fechada no Brasil. CSN MINERAÇÃO ON perdeu 5,36%. Siderúrgicas também cederam.

- PETROBRAS PN ganhou 1,91%, a 27,2 reais, após o petróleo Brent virar durante o pregão e subir 1,3% com otimismo sobre demanda na China. Na sexta-feira, o contrato da commodity também avançou. A estatal ainda informou nesta manhã o adiamento, em um ano, da entrada em operação de três sistemas de produção, mas sem impacto em suas metas de produção. No setor, PRIO ON subiu 3,03% e 3R PETROLEUM ON teve variação positiva de 0,26%.

- SANTANDER BRASIL UNIT exibiu redução de 0,93%, a 26,71 reais, antes de abrir a temporada de resultados para os grandes bancos brasileiros na terça-feira de manhã. A sessão foi negativa em geral para o setor, com ITAÚ UNIBANCO PN recuando 0,9%, a 25,37 reais.

- GPA ON teve alta de 4,61%, a 16,11 reais. De pano de fundo, o bilionário tcheco Daniel Kretinsky fez uma proposta para assumir o controle do Casino, principal acionista do GPA, por 1,1 bilhão de euros.

- MRV ON perdeu 3,22%, a 6,61 reais, quinta queda nas últimas seis sessões. Investidores do setor imobiliário mantinha-se atentos ao julgamento -- a ser retomado na quinta-feira -- no Supremo Tribunal Federal sobre o uso da Taxa Referencial para correção dos saldos de contas vinculadas ao FGTS.

- COTEMINAS PN, que não faz parte do Ibovespa, escalou 195,87%, a 3,58 reais, após firmar parceria com a empresa chinesa Shein para que 2 mil de seus clientes passem a fornecer à empresa chinesa, que começará a produzir roupas localmente.

- IRB ON mostrou alta de 6,23%, a 27,62 reais, após a empresa de resseguros registrar lucro líquido de 14,3 milhões de reais em fevereiro deste ano, contra prejuízo de 50,9 milhões um ano antes. A ação também não faz parte do Ibovespa.

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Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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