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Ibovespa perde fôlego antes de feriado, mas tem melhor semana desde 2016

Placeholder - loading - Bolsa de valores de São Paulo  25/07/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Bolsa de valores de São Paulo 25/07/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, após superar 80 mil pontos na máxima da sessão, refletindo cautela e alguma realização de lucros diante de fim de semana prolongado e ambiente ainda volátil nos mercados. Ainda assim, acumulou ganho de 11,71% na semana, melhor desempenho semanal desde começo de março de 2016.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,2%, a 77.681,94 pontos, após subir 2,3% no melhor momento da sessão, quando chegou a acumular valorização de 15,66% na semana. O volume financeiro no pregão desta quinta-feira somou 25,16 bilhões de reais.

Apesar da percepção de alguns agentes de que o pior possa estar ficando para trás em termos de correção negativa na bolsa brasileira, a visão não é consenso. O que todos acordam é que a volatilidade seguirá elevada, assim como estão as incertezas.

Para o analista Ilan Arbertman, da Ativa Investimentos, há ainda uma disfuncionalidade muito forte nos mercados globais, que não mostra sinais de que irá arrefecer no curto prazo, o que reforça a cautela, principalmente antes de um feriadão.

'E quando falamos somente de Brasil, há ainda um risco político que está longe de ser desprezível', observou, acrescentando que ruídos nessa variável podem fazer a recuperação do país ser mais lenta do que em outros pares.

Nesta sessão, na visão de Arbertman, o gatilho para as vendas veio da frustração com o desfecho de uma reunião da Opep+, que havia gerado grande expectativa de acordo para um corte robusto na produção de petróleo, o que não aconteceu. 'O acordo até veio, mas em menor potência que o possível.'

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, incluindo a Rússia, um grupo conhecido como Opep+ ventilaram rumores de um corte de 15 milhões a 20 milhões de barris por dia (bpd), ou 15% a 20% do suprimento global.

No entanto, o ministro do petróleo do Irã disse que um corte de produção de 10 milhões de barris por dia é apenas para maio e junho de 2020. De julho até o final de 2020, haverá um corte de produção de 8 milhões de barris por dia e, a partir de janeiro de 2021, haverá um corte de 6 milhões.

Como resultado, o Brent, que chegou a subir 10,8%, fechou em queda de 4,14%, a 31,48 dólares o barril, com analistas avaliando que a redução prevista na produção não deve compensar o colapso na demanda em razão da pandemia do coronavírus.

Mais cedo, a alta encontrou suporte em notícias mais positivas da evolução do coronavírus na Espanha e Itália, além de novas medidas e declarações do banco central dos EUA de que não poupará esforços para ajudar a economia. Wall St conseguiu manter os ganhos, mas foi incapaz de segurar o Ibovespa.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN fechou em queda de 2,89%, após subir 7,9% na máxima da sessão, acompanhando o enfraquecimento dos preços do petróleo no exterior. PETROBRAS ON recuou 3,66%. Fontes afirmaram à Reuters que a Petrobras reduziu o fornecimento de combustíveis para distribuidoras brasileiras afetadas pela queda na demanda provocada pela pandemia de coronavírus.

- ITAÚ UNIBANCO PN caiu 2,81%, em sessão marcada por novas medidas para o setor financeiro a fim de aliviar os efeitos econômicos da pandemia. BRADESCO PN cedeu 0,04% e BANCO DO BRASIL ON teve variação negativa de 0,27%. O BC afrouxou o requerimento de capital das operações de crédito destinadas a pequenas e médias empresas, numa investida com potencial de liberar cerca de 3,2 bilhões de reais no sistema para novos financiamentos.

- SUZANO ON recuou 6,74%, em destaque na ponta negativa, em sessão com queda de 1% do dólar ante o real. Mais cedo, o presidente-executivo da empresa, Walter Schalka, disse que fabricantes de papel na China estão operando à plena capacidade, e que a Suzano pretende reduzir investimentos previstos para este ano.

- ELETROBRAS ON subiu 5,29%, após medida provisória para viabilizar ações de apoio ao setor elétrico, o que tende a aliviar preocupações com eventual inadimplência, que poderia vir a afetar geradoras, como é o caso da elétrica de controle estatal.

- ECORODOVIAS ON avançou 5,63%, tendo de pano de fundo dados de tráfego de veículos, que a equipe do Bradesco BBI considerou estarem se estabilizando. CCR ON fechou em alta de 3,31%.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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