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Ibovespa recua em dia volátil por guerra comercial

Placeholder - loading - Painel de cotações na B3, em São Paulo 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
Painel de cotações na B3, em São Paulo 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta segunda-feira em pregão volátil ainda contaminado pelo noticiário envolvendo a guerra tarifária deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus reflexos na economia mundial.

Por volta de 12h30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, recuava 1,74%, a 125.034,36 pontos. O volume financeiro somava R$13 bilhões.

Pouco depois das 11h, o Ibovespa zerou as perdas e subiu a 128.410,57 pontos, após o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmar à CNBC que Trump estava avaliando uma pausa de 90 dias nas tarifas a todos os países, exceto a China.

Na sequência, a Casa Branca afirmou que era falsa a notícia sobre uma pausa de 90 dias, devolvendo o Ibovespa para o território negativo, mas um pouco distante da mínima registrada mais cedo, quando chegou a 123.876,24 pontos.

Trump ainda ameaçou a China com tarifa adicional de 50% se Pequim não retirar a sobretaxa de 34% para produtos norte-americanos, mas disse que negociações com outros países começarão a ocorrer imediatamente.

De acordo com analistas do BB Investimentos, após a queda de quase 3% na sexta-feira, o Ibovespa se aproximou de importantes suportes históricos que, caso rompidos, podem reforçar a tendência de baixa.

'No gráfico mensal, destacamos o suporte na região dos 126,8 mil pontos, que foi o topo de fechamento mensal de junho de 2021. No semanal, o Ibovespa se encontra na média móvel de 50 períodos (MM50), aos 127,2 mil pontos', citaram em relatório.

'Caso perca esses suportes, os próximos objetivos estão próximos dos 125,5 mil, 122,7 mil e 118 mil pontos', acrescentaram, observando que o movimento de ativos no exterior, sinaliza que a cautela passou a dar o tom nos mercados globais.

Em Wall Street, o S&P 500 recuava 2,1%, em sessão também volátil.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN recuava 3,85%, com os preços do petróleo mais uma vez sofrendo com a escalada das tensões comerciais entre os EUA e a China, enquanto a Opep+ prepara um aumento da oferta da commodity. O barril de Brent era negociado em queda de 2,41%, a US$64.

- VALE ON caía 1,39%, acompanhando os futuro do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian fechou o dia com queda de 3,36%, a 762,5 iuanes (US$104,31) a tonelada, tendo como pano de fundo os receios com o desfecho da troca de tarifas entre Washington e Pequim.

- ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,64%, com a aversão a afetando o setor, enquanto agentes também acompanham noticiário sobre o Banco Master. BRADESCO PN cedia 2,15%, BANCO DO BRASIL ON caía 1,57% e SANTANDER BRASIL UNIT recuava 1,43%. BTG PACTUAL UNIT era exceção entre os bancos do Ibovespa e subia 0,18%.

- AMBEV ON recuava 4,01%. Analistas do Citi chamaram a atenção para números da Nielse, afirmando que a conclusão mais urgente dos dados do início de 2025 é o declínio significativo de 3,5% nos volumes de cerveja da Ambev nos primeiros dois meses do ano.

- IRB(RE) ON subia 2,85%, entre as poucas ações em alta, que incluíam NATURA&CO ON, com elevação de 1,2%, e YDUQS ON, com acréscimo de 0,95%.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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