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Ibovespa flerta com 125 mil pontos, mas titubeia em meio a balanços; Petrobras ocupa holofote

Placeholder - loading - Painel de cotações na B3, em São Paulo 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
Painel de cotações na B3, em São Paulo 05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa titubeava nesta quinta-feira, após bater nos 125 mil pontos, em meio a uma nova batelada de resultados corporativos, com Petrobras entre os destaques de baixa na esteira de balanço mostrando investimento acima do guidance e anúncio de menos dividendos do que esperavam analistas.

Às 10h30, Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,04%, a 124.715,46 pontos. Na máxima, mais cedo, chegou a 125.091,32 pontos. Na mínima até o momento, marcou 124.470 pontos. O volume financeiro somava R$2,17 bilhões.

De acordo com análise da equipe de grafistas da Ágora Investimentos, após a queda da véspera, o Ibovespa avançou no cenário de reversão de tendência de curto prazo para queda. 'No atual desenvolvimento, a próxima referência de suporte encontra-se nos 124.400 pontos', afirmaram em relatório a clientes.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN caía 3,61%, após mostrar prejuízo líquido de R$17 bilhões no quarto trimestre e reportar investimentos de US$16,6 bilhões em todo o ano de 2024, alta de 31,2% em relação a 2023 e 15% acima do 'guidance'. A estatal também anunciou que o conselho de administração aprovou o pagamento de R$9,1 bilhões em dividendos. PETROBRAS ON recuava 3,97%.

- BRF ON perdia 5,89%, mesmo com lucro de R$868 milhões no quarto trimestre, alta de 15% ante o mesmo período do ano anterior. O conselho de administração também aprovou programa de recompra de até 15 milhões de ações.

- BRASKEM PNA cedia 5,8% após divulgar prejuízo de US$967 milhões no quarto trimestre, três vezes acima do resultado negativo do mesmo período de 2023, com queda de 50% no desempenho operacional recorrente. A petroquímica ainda anunciou acordo com a Petrobras para aumentar produção de eteno no Rio de Janeiro.

- EMBRAER ON avançava 3,53%, após balanço que mostrou que o resultado operacional medido pelo Ebitda avançou 29% no quarto trimestre em base anual, para US$328 milhões. A companhia também estimou aumento de até 18% nas entregas de aviões em 2025, projetando até 240 aeronaves comerciais e executivas à medida que segue ampliando a produção para responder à forte demanda.

- ULTRAPAR ON ganhava 3,27%, após o grupo de combustíveis e logística divulgar lucro líquido de R$881 milhões no quarto trimestre, enquanto seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$493,3 milhões em dividendos.

- MARFRIG ON subia 1,65%, já tendo trocado de sinal algumas vezes, após mostrar resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$3,7 bilhões no quarto trimestre, avanço de 37,1% na comparação com o último trimestre de 2023 e acima da estimativa média de R$2,4 bilhões, segundo dados da LSEG. O conselho de administração também aprovou programa de recompra de até 23,8 milhões de ações.

- COSAN ON mostrava estabilidade, após divulgar que teve prejuízo líquido não auditado de R$9,3 bilhões no quarto trimestre de 2024, revertendo lucro de R$2,4 bilhões um ano antes, conforme dados não auditados. A empresa citou que o resultado foi impactado, principalmente, pelo 'impairment' do investimento em Vale e por provisões relacionadas a efeitos tributários.

- CPFL ENERGIA ON subia 0,11% após a elétrica controlada pela chinesa State Grid divulgar que teve lucro líquido de R$1,57 bilhão de reais no quarto trimestre, 18,7% maior na comparação anual. O CEO também afirmou que a CPFL enxerga um avanço para o setor de distribuição de energia elétrica com a recente aprovação do termo para prorrogação das concessões.

Escrito por Reuters

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