IEA antecipará previsão de demanda por petróleo para 2025 após Opep fazer o mesmo
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Por Alex Lawler e Ron Bousso e Natalie Grover
LONDRES (Reuters) - A Agência Internacional de Energia planeja antecipar a publicação de sua primeira previsão de demanda por petróleo para 2025 em seu relatório mensal em dois ou três meses, até abril, disse a agência à Reuters, depois que a Opep acelerou sua previsão em seis meses.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e a IEA, na sigla em inglês, são as duas organizações do setor de petróleo mais observadas, cujos relatórios mensais podem movimentar os preços do petróleo e fornecer informações sobre premissas por trás da política de abastecimento da Opep.
'Planejamos publicar a previsão para 2025 em abril, em vez de junho/julho anteriormente', disse Toril Bosoni, chefe da Divisão de Indústria e Mercados de Petróleo da IEA, à Reuters em resposta a uma pergunta enviada por e-mail.
'A razão para isto é que publicaremos as perspectivas de médio prazo em junho, de modo a evitar a sobreposição -- e obter uma primeira visão detalhada sobre 2025 antes de olhar para 2030 -- adiantamos a data.'
A IEA e a Opep discordam sobre a força do crescimento da demanda em 2024, refletindo as suas previsões divergentes sobre a rapidez com que o mundo abandonará os combustíveis fósseis.
A Opep acredita que o consumo do petróleo continuará a aumentar nas próximas duas décadas, enquanto a IEA, que representa os países industrializados, prevê que atingirá o seu pico em 2030.
Rompendo com a tradição de publicar sua primeira previsão para o próximo ano em julho, a Opep previu na semana passada que a demanda aumentará 1,8 milhão de bpd em 2025 e disse que antecipou a publicação para fornecer 'orientação de longo prazo para o mercado'.
No mesmo dia, o secretário-geral da Opep, Haitham Al Ghais, publicou um artigo contestando que a procura esteja próxima do pico e reiterou o apelo do grupo à continuação do investimento na indústria petrolífera.
(Reportagem de Alex Lawler, Ron Bousso e Natalie Grover)
Escrito por Reuters
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