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Igreja abrirá arquivos secretos de Pio 13 por 'não temer a história'

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Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Dizendo que 'a Igreja não tem medo da história', o papa Francisco anunciou nesta segunda-feira que planeja abrir inteiramente os arquivos secretos do Vaticano relativos ao papado de Pio 13 durante a guerra, um gesto de importância histórica que os judeus pleiteiam há décadas.

Muitos deles dizem que Pio 13, que reinou de 1939 a 1958, não fez o suficiente para ajudar aqueles que enfrentavam a perseguição da Alemanha nazista. A decisão de Francisco foi saudada por grupos judeus e por Israel.

O Vaticano sustenta que Pio 13 decidiu trabalhar nos bastidores, receoso de que uma intervenção pública piorasse a situação de judeus e católicos em uma Europa em guerra dominada por Hitler.

Em um discurso a membro dos Arquivos Secretos do Vaticano, Francisco anunciou que os registros serão abertos em 2 de março de 2020, acrescentando que o legado de Pio 13 vem sendo tratado com 'algum preconceito e exagero'.

A medida poderia eventualmente acelerar a canonização de Pio 13.

O Comitê Judeu Americano (AJC), que vem pedindo a abertura dos arquivos há mais de 30 anos, disse que a decisão de Francisco é bastante significativa.

Estudiosos agora podem avaliar objetivamente 'o registro histórico da mais terrível das épocas para reconhecer tanto as falhas quanto os esforços valorosos feitos durante o período da Shoah', disse o rabino David Rosen, diretor internacional de Assuntos Interreligiosos do AJC, à Reuters por email.

Shoah é a palavra hebraica para o Holocausto, no qual cerca de seis milhões de judeus foram assassinados.

'Estamos satisfeitos com a decisão e esperamos que ela permita o livre acesso a todos os arquivos relevantes', disse o embaixador de Israel no Vaticano, Oren David, à Reuters.

PERÍODO TRISTE E SOMBRIO

O papa disse no discurso que Pio 13 teve que conduzir a Igreja durante um dos 'períodos mais tristes e sombrios do século 20'.

Ele disse ter confiança de que 'uma pesquisa histórica séria e objetiva permitirá a avaliação (de Pio 13) sob a luz correta', incluindo uma 'crítica apropriada'.

A polêmica a respeito das ações de Pio 13 durante a guerra eclodiu em 1963, quando o dramaturgo alemão Rolf Hochhuth escreve o drama controverso 'O Vice, Uma Tragédia Cristã', em que acusou o pontífice de silenciar diante do Holocausto.

(Reportagem adicional de Rami Ayyub e Dan Williams em Jerusalém)

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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