Imunoterapia pode ser solução para o câncer renal em estágio avançado
Embora a taxa de incidência do câncer renal não esteja entra as maiores, a doença é um dos 10 tipos de tumor com mais casos no mundo.
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O principal fator de risco para o câncer de rim é o tabagismo. Os fumantes têm de duas a três vezes maior possibilidade de desenvolver a doença. Outros fatores são a obesidade, os fatores hereditários, as síndromes genéticas e a hipertensão arterial. A dificuldade em diagnosticá-lo precocemente faz com que a ele se desenvolva sorrateiramente e seja identificado tardiamente.
Uma das tendências, também para o câncer de rim, é a imunoterapia, opção para os casos avançados em que os primeiros tratamentos já não fazem efeito. No ano passado, no Congresso da Sociedade Americana de Oncologia, várias pesquisas foram apresentadas sobre um novo tipo de medicamento que desbloqueia o sistema imune do paciente e permite que os linfócitos ataquem o tumor de forma eficaz. Essa medicação começa a ser disponibilizada no Brasil, com expectativa de prolongamento da sobrevida com qualidade para o paciente.
Além da imunoterapia, medicamentos que bloqueiam a formação de vasos sanguíneos do tumor impedindo que nutrientes e oxigênio cheguem às células tumorais representam outro grande avanço e são associados a importantes reduções dos tumores e a respostas duradouras.
No entanto, antes de pensar em remediar a doença, temos meios de evita-la. O estilo de vida que levamos tem papel importante no desenvolvimento de câncer renal. Por isso, a prática regular de atividade física e o abandono do tabagismo são hábitos que podemos controlar e, desta forma, minimizar a chance do seu surgimento.
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Escrito por Redação
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