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Indígenas da Amazônia fazem ritual por paz com a natureza

Placeholder - loading - Indígenas shanenawas dançam durante cerimônia para celebrar a natureza e pedir o fim dos incêndios na Amazônia,  em Morada Nova, perto de Feijó (Acre) 1/9/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
Indígenas shanenawas dançam durante cerimônia para celebrar a natureza e pedir o fim dos incêndios na Amazônia, em Morada Nova, perto de Feijó (Acre) 1/9/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Leonardo Benassatto e Ueslei Marcelino

FEIJÓ, Acre (Reuters) - Enquanto incêndios atingem a Amazônia, tribos indígenas estão se voltando a rituais tradicionais na tentativa de deter a destruição da floresta e proteger o meio ambiente para as próximas gerações.

Em Feijó, cidade do Acre situada perto da fronteira com o Peru, membros da tribo Shanenawa realizaram uma cerimônia no domingo em busca de paz entre os humanos e a natureza.

Com os rostos pintados, dezenas de indígenas dançaram em círculos enquanto pediam o fim dos incêndios.

'Queremos paz e amor', disse o líder Tekaheyne Shanenawa à Reuters. 'Estamos pedindo paz, harmonia e educação para parar essa queimada, porque está prejudicando os pensamentos na Amazônia, atacou a Amazônia'.

Dezenas de milhares de incêndios foram registrados na Amazônia durante o período seco deste ano, o maior número em ao menos uma década.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 47.805 focos de queimadas na Amazônia de janeiro até 1º de setembro, o que representa um aumento de 53% em relação ao mesmo período de 2018.

Somente o mês de agosto deste ano registrou quase três vezes mais focos do que em relação ao mesmo mês de 2018, chegando 30.901 registros, o que representa um recorde para o mês em nove anos.

'Se continuar da forma que está... daqui a 50 anos, não temos mais essa floresta em pé', disse Bainawa Inu Bake Huni Kuin, outro líder shanenawa.

'Não temos mais segurança naquilo que nós temos, na nossa cultura, na nossa língua, nas nossas cantorias. Nós, sem a floresta, não vamos plantar, não vamos poder nos alimentar. Sem terra, não vamos poder viver.'

A maior parte da Amazônia está no Brasil, mas partes consideráveis também se localizam na Colômbia e no Peru, onde incêndios também foram detectados. Os shanenawas são cerca de 720 e ocupam cerca de 23 mil hectares.

A reação internacional contra o governo do presidente Jair Bolsonaro devido às queimadas tem sido forte, uma vez que se acredita que muitos focos foram provocados por pecuaristas e plantadores de soja encorajados pelas políticas do presidente.

'Nossas festas são para rezar pelo planeta Terra, para que nós possamos mantê-lo sempre saudável e seguro pela mãe água, pelo pai sol, pela mãe floresta e pela mãe terra, que hoje se sentem muito prejudicados.'

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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