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Indústria da zona do euro tem contração acentuada em novembro, aponta PMI

Placeholder - loading - Fábrica de chocolate da Neuhaus em Vlezenbeek, Bélgica 15/05/2024. REUTERS/Yves Herman/File Photo
Fábrica de chocolate da Neuhaus em Vlezenbeek, Bélgica 15/05/2024. REUTERS/Yves Herman/File Photo

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LONDRES (Reuters) - A atividade industrial da zona do euro retraiu acentuadamente no mês passado e um novo declínio na demanda provavelmente acabou com qualquer esperança de uma recuperação iminente depois que o setor mostrou alguns sinais de estabilização em outubro, segundo uma pesquisa.

O Índice Gerentes de Compras (PMI) final do setor industrial da zona do euro da HCOB, compilado pela S&P Global, caiu para 45,2 em novembro, igualando-se a uma estimativa preliminar e ficando ainda mais abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

Em outubro, esse índice foi de 46,0 e o dado permanece abaixo de 50 desde meados de 2022.

Um índice que mede a produção caiu de 45,8 em outubro para 45,1 em novembro

'Esses números parecem terríveis. Parece que a recessão no setor industrial da zona do euro nunca vai acabar. Como o volume de novos pedidos caiu rapidamente e em um ritmo acelerado, não há sinal de recuperação tão cedo', disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

'A desaceleração é generalizada, atingindo todos os três principais países da zona do euro. A Alemanha e a França estão se saindo pior, e a Itália não está muito melhor.'

Com a queda da demanda geral, apesar de os fabricantes reduzirem seus preços, as fábricas cortaram o número de funcionários pela taxa mais rápida desde a pandemia da Covid-19. O índice de emprego caiu de 46,2 para 45,2, seu valor mais baixo desde agosto de 2020.

A demanda externa - incluindo o comércio entre as nações da zona do euro - também contraiu mais rapidamente e é provável que piore, já que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que retorna à Casa Branca em janeiro, propôs uma tarifa de 10% sobre todas as importações, o que tornaria os produtos europeus mais caros lá e, portanto, menos desejáveis.

Essa tarifa teria um impacto significativo sobre a economia do bloco nos próximos dois ou três anos, de acordo com uma forte maioria de economistas entrevistados pela Reuters no mês passado.

(Reportagem de Jonathan Cable)

Escrito por Reuters

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