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Indústria de veículos do Brasil espera alta de vendas e produção em 2020

Placeholder - loading - Presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. As montadoras de veículos do Brasil esperam crescimento de vendas e produção no país em 2020 e nova queda de dois dígitos nas exportações, ainda pressionadas
Presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. As montadoras de veículos do Brasil esperam crescimento de vendas e produção no país em 2020 e nova queda de dois dígitos nas exportações, ainda pressionadas
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SÃO PAULO (Reuters) - As montadoras de veículos do Brasil trabalham com um cenário de crescimento de vendas e produção no país em 2020 e nova queda de dois dígitos nas exportações, ainda pressionadas pela crise na Argentina e distúrbios em outros mercados como o Chile, afirmou nesta terça-feira a associação que representa o setor, Anfavea.

A entidade estimou crescimento de 9,4% nos licenciamentos, para 3,05 milhões de veículos este ano, e alta de 7,3% na produção, para 3,16 milhões de unidades. Para as exportações, porém, a Anfavea espera queda de 11%, para 381 mil veículos, depois de despencarem quase 32% no ano passado.

As projeções baseiam-se na expectativa de crescimento no PIB brasileiro de 2,5% em 2020, considerando o cenário de manutenção da queda dos juros nos financiamentos das vendas e sinais de melhora no nível de emprego. Para o cenário externo, a previsão é de que não haverá retomada do mercado argentino, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, a jornalistas.

Em 2019, os emplacamentos no Brasil subiram 8,6%, para 2,79 milhões de veículos, melhor desempenho desde 2014, enquanto a produção cresceu 2,3%, para 2,94 milhões de unidades. Com esse desempenho, a Anfavea avalia que o Brasil subiu no ano passado da oitava para a sexta posição entre os maiores mercados de veículos do mundo, superando França e Reino Unido, segundo números preliminares da entidade.

Apesar do crescimento em 2019 e da perspectiva para 2020, Moraes disse que as vendas da indústria previstas para este ano ainda estão 750 mil unidades abaixo do pico registrado em 2012.

'750 mil unidades são três meses de faturamento do setor... Foi uma crise muito profunda e longa e a recuperação é lenta', disse o executivo, oriundo da Mercedes-Benz, citando o fundo do poço nessa indústria em 2016, quando a produção recuou a 2,18 milhões de veículos e as vendas caíram a 2 milhões de unidades.

'Do ponto de vista econômico, entendemos que 2020 começa em condições melhores que 2019, tem mais tendência de consumo, certa tendência de alta para a produção, mas a gente não pode permitir que este otimismo moderado atrase a continuidade das reformas estruturais, caso contrário vamos ter mais um voo de galinha', disse Moraes.

O executivo defendeu que o Congresso não fique paralisado a partir de maio por conta das eleições municipais deste ano, o que poderia trazer riscos de atrasos em reformas como a tributária e afetar as perspectivas de crescimento econômico.

Uma das pautas da Anfavea este ano é a revisão no Reintegra, mecanismo de compensação fiscal para exportações. Atualmente esta compensação está em 0,1%, apesar da entidade ter entregue ao governo em dezembro estudo que afirma que os resíduos tributários nas exportações do setor são de 12%. 'Sabemos que o governo tem problema de déficit fiscal... mas esperamos tocar no tema (Reintegra) de novo com o governo neste ano', disse Moraes.

As montadoras no Brasil fecharam 2019 com 125.596 postos de trabalho ocupados, recuo de 3,7% sobre 2018 e menor nível desde 2009, quando empregavam 124.478 pessoas. A queda foi atribuída por Moraes ao fechamento de fábrica de caminhões da Ford em São Bernardo do Campo (SP) e a ajustes de pessoal em outras empresas devido à queda nas exportações.

O pico do emprego no setor foi atingido em 2013, com 156.970 postos ocupados. Moraes disse que pode até haver um crescimento de emprego da indústria automotiva neste ano, mas que uma recuperação significativa somente ocorrerá com um avanço maior do mercado interno e expansão das exportações.

'Aumento de emprego no setor no Brasil virá quando tivermos avanços estruturais que permitam um aumento muito maior das vendas e exportações robustas. Vai ter crescimento do emprego, mas talvez não na mesma dimensão que vimos lá atrás', disse ele.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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