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Influenciadores do TikTok nos EUA alertam seguidores para acessarem Instagram e YouTube

Placeholder - loading - Logo do TikTok logo em um celular 06/01/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Logo do TikTok logo em um celular 06/01/2020 REUTERS/Dado Ruvic

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Por Seher Dareen

(Reuters) - Os criadores de conteúdo do TikTok nos Estados Unidos estão pedindo aos seguidores para se inscreverem em seus canais em plataformas rivais, como o Instagram e YouTube, depois que um tribunal federal de apelações do país decidiu que o aplicativo chinês de mídia social pode ser banido se não for vendido a uma empresa sediada nos EUA até 19 de janeiro.

O TikTok se tornou uma importante força digital dos EUA ao atingir 170 milhões de usuários, especialmente os mais jovens. O app atraiu anunciantes de alguns dos maiores grupos dos EUA e adicionou a plataforma de comércio TikTok Shop, que se tornou um mercado para pequenas empresas.

O Congresso dos EUA citando riscos de que controladores chineses do TikTok estejam coletando informações sobre usuários norte-americanos, aprovou uma lei que exige que a controladora ByteDance venda a operação norte-americana do aplicativo sob pena dele ser proibido no país. Na sexta-feira, um tribunal federal de apelações confirmou a lei.

As ameaças de políticos e outros grupos ao TikTok vêm se acumulando há anos, levando alguns usuários a ignorar as ameaças recentes. Isso parece ter mudado na sexta-feira, com a perspectiva de uma proibição do app em apenas seis semanas. Ainda é possível recorrer à Suprema Corte dos EUA.

'Pela primeira vez, estou percebendo que muito daquilo pelo qual trabalhei pode desaparecer', disse à Reuters Chris Mowrey, um influenciador democrata de mídia social com 470 mil seguidores no TikTok. 'Acho que não se falou o suficiente sobre como isso será prejudicial do ponto de vista econômico para pequenas empresas e criadores.'

No aplicativo, os espectadores e influenciadores expressam preocupações e confusão, muitos dizendo que duvidam que a plataforma sobreviverá e que estavam preparados para o pior.

Chris Burkett, criador de conteúdo no TikTok, com 1,3 milhão de pessoas acompanhando seus vídeos sobre estilo de vida masculino, disse que acha que a plataforma não vai durar. 'Não acho que haja longevidade nesse aplicativo nos Estados Unidos', disse ele em uma publicação de vídeo, pedindo ao seu público que o siga em outras redes sociais, como Instagram, YouTube, X e Threads.

'Dedicamos muitos anos e muito tempo para construir nossa comunidade aqui', disse o criador de conteúdo de viagens gastronômicas SnipingForDom, que tem 898 mil seguidores no aplicativo. Embora ele não acredite que o fim do TikTok nos EUA esteja próximo, ele tem dito aos seguidores para acompanhar sua conta no Instagram.

Outros também aguardam mais informações. Sarah Jannetti, vendedora na TikTok Shop, disse que seus clientes não estão preocupados com uma possível proibição do aplicativo e não mudarão seus negócios 'até que vejam algo mais concreto'.

Escrito por Reuters

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