Ingerir flúor durante a gestação pode prejudicar QI do feto
A substância costuma ser adicionada ao tratamento de água em muitos países para prevenção de cáries.
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A substância costuma ser adicionada ao tratamento de água em muitos países para prevenção de cáries.
A exposição de gestantes ao fluoreto, a forma iônica do elemento flúor, pode reduzir a capacidade cognitiva nas crianças, de acordo com novo estudo.
Os cientistas analisaram a quantidade de flúor na urina de cerca de 300 grávidas e de seus filhos recém-nascidos no México. Lá, a água não é fluoretada, como no Brasil e nos Estados Unidos, mas as pessoas obtêm a substância através do sal enriquecido e de outros suplementos. As crianças tiveram seu desenvolvimento cognitivo avaliado duas vezes ao longo de 12 anos de estudo.
Ao comparar o resultado dos exames de urina com os dos testes de inteligência, os cientistas descobriram que a cada 0,5 miligrama por litro de fluoreto encontrado na urina das gestante além do limite de 0,8 miligrama por litro estava associada a uma queda no QI as crianças.
Por outro lado, a exposição na infância ao fluoreto não influenciou de forma significativa o desenvolvimento cerebral.
“A exposição ao fluoreto durante a infância é mais segura do que a pré-natal. Atualmente, existem argumentos científicos que sustentam o fato de que o feto tende a ser mais sensível a substâncias do que bebês recém-nascidos”, disse Howard Hu, da Escola de Saúde Pública Dalla Lana da Universidade de Toronto, no Canadá, e um dos autores do estudo.
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Escrito por Redação
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