Inovação pode colaborar para que os aviões poluam menos
Biocombustível, por exemplo, é uma estratégia promissora que tornaria o setor mais sustentável
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Você já parou para pensar que anualmente o número de passageiros, os quais utilizam o transporte aéreo, somente cresce? E essa indústria precisa, então, encontrar uma forma de ser menos nociva ao planeta, reduzindo as emissões de carbono. É isso que aponta uma reportagem publicada pela BBC da Espanha.
Uma alternativa que se mostra eficiente, porém, ainda distante da realidade, é o biocombustível.
Ele pode ser feito de plantas ou a partir de resíduos animais e é frequentemente divulgado como uma opção sustentável aos combustíveis de avião baseados em querosene.
Segundo Freya Burton, chefe de sustentabilidade da LanzaTech, organização que lidera o campo da conversão de resíduos em combustíveis, para se ter ideia da tamanha proporção, qualquer que seja a companhia aérea pode consumir mais de 4.000 milhões de galões de combustível por ano. E o mais impressionante é que, atualmente, não há uma só planta de biocombustível no mundo que possa produzir, mesmo que apenas uma fração, do que o setor necessita.
Enquanto a mistura de produtos biológicos com combustíveis fosseis é um conceito que já foi testado. Ainda, de acordo com a especialista, faltam infraestrutura e investimentos adequados.
No ano passado, a LanzaTech forneceu biocombustível para apoiar um voo teste da Virgin Atlantic, no trecho de Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos até Londres, na Inglaterra.
A companhia, inclusive, é especialista na produção de etanol por meio da captura de gases de resíduos. Mas, o seu biocombustível somente era parte de 6% da mistura de combustíveis no avião da Virgin.
Aliás, hoje, há outras empresas fazendo testes com resíduos de comidas ou algas, e inúmeras companhias aéreas estão estudando a possiblidade de utilizar biocombustíveis. Então, nós e o planeta podemos esperar que essa possibilidade avance nos próximos anos.
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