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Inquérito não vê conspiração de Trump com Rússia, mas deixa perguntas sem resposta

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Por Sarah N. Lynch e Andy Sullivan

WASHINGTON (Reuters) - O procurador-especial Robert Mueller não encontrou indícios de conluio entre a campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a Rússia na eleição de 2016, mas não esclareceu se Trump obstruiu a Justiça minando as investigações que vêm assombrando seu governo.

Embora as descobertas de Mueller sobre uma eventual obstrução de Justiça sejam inconclusivas, o procurador-geral dos EUA, William Barr, disse em comunicado divulgado no domingo que a equipe de Mueller não encontrou provas suficientes para justificar a apresentação de acusações contra Trump.

O anúncio representou uma vitória política para Trump, que logo reivindicou uma 'absolvição completa e total', enquanto seus oponentes democratas expressaram insatisfação com o desfecho e prometeram insistir com inquéritos parlamentares sobre os negócios profissionais e pessoais do presidente.

A investigação de 22 meses de Mueller concluiu que ninguém da campanha de Trump 'conspirou ou se coordenou com o governo russo', segundo um resumo de quatro páginas de Barr sobre o relatório confidencial de Mueller.

O relatório longamente aguardado, que analisou se a campanha de Trump se mancomunou com esforços russos para ajudá-lo a derrotar sua adversária democrata, Hillary Clinton, assinalou um marco de sua Presidência enquanto ele se prepara para a batalha pela reeleição em 2020.

Trump descreve o inquérito Mueller como uma 'caça às bruxas', dizendo não ter havido conluio com Moscou e negando ter obstruído a Justiça. É tido como certo que ele usará o relatório para atacar seus oponentes democratas na corrida de 2020.

'Isso foi uma manobra ilegal que fracassou', disse Trump a repórteres no domingo. 'É uma vergonha que nosso país tenha tido que passar por isso'.

Muitos dos opositores do presidente o acusaram de obstruir o inquérito sobre a Rússia ao demitir o então diretor do FBI, James Comey, em 2017. O próprio Mueller não concluiu se Trump violou a lei, mas apresentou seus indícios a Barr para que este chegue a uma determinação.

'Embora este relatório não conclua que o presidente cometeu um crime, tampouco o absolve', escreveu Mueller no relatório final de uma investigação que levou ao indiciamento e à condenação de vários ex-assessores de alto escalão de Trump, segundo citação de Barr.

Barr, indicado de Trump que tomou posse no mês passado, disse que ele e o vice-procurador-geral, Rod Rosenstein, concluíram que os indícios não justificam a apresentação de acusações de obstrução.

Os democratas, porém, disseram que querem ver o relatório de Mueller por si mesmos em meio às suas próprias investigações sobre a eleição de 2016 e as transações comerciais e financeiras de Trump.

A presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, e o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, disseram que o fato de Mueller não ter inocentado Trump de uma obstrução 'demonstra como é urgente que o relatório completo e a documentação subjacente sejam tornados públicos sem demora'.

Mueller encerrou sua investigação formalmente na sexta-feira depois de emitir acusações contra 34 pessoas, inclusive agentes russos e ex-aliados destacados de Trump, como seu gerente de campanha, Paul Manafort, seu ex-conselheiro de Segurança Nacional, Mike Flynn, e seu advogado pessoal, Michael Cohen.

Mas nenhuma das acusações indicou diretamente se a campanha de Trump trabalhou com Moscou.

Escrito por Thomson Reuters

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JOHN FOGERTY CELEBRA 80 ANOS

John Fogerty, lendário vocalista e fundador da banda Creedence Clearwater Revival, surpreendeu os fãs em seu aniversário de 80 anos, comemorado na quarta-feira, 28 de maio de 2025, com um anúncio histórico: o lançamento do álbum “Legacy: The Creedence Clearwater Revival Years”, que reúne novas versões de seus maiores sucessos — agora gravadas do seu jeito e com total liberdade artística.

Um presente para os fãs: regravações feitas com liberdade e emoção

Após uma longa batalha judicial pelos direitos autorais das canções do Creedence, Fogerty finalmente conquistou o que sempre foi seu por direito. E para celebrar essa vitória, o artista decidiu revisitar 20 clássicos atemporais que embalaram gerações, desta vez com um toque pessoal inédito.

“Queria dar aos fãs algo especial. Essa foi a minha forma de homenagear o passado e abrir um novo capítulo na minha vida musical”, declarou Fogerty à Rolling Stone.

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A regravação das faixas — batizadas com a assinatura “John’s Version” — foi feita ao lado de seus filhos Shane e Tyler Fogerty, tornando o projeto um verdadeiro registro familiar. As novas versões de “Have You Ever Seen The Rain”, “Up Around The Bend” e “Porterville” já estão disponíveis nas plataformas digitais e mostram uma sonoridade mais clara, com maior fidelidade e profundidade, como destacou o próprio músico.

Segundo ele, a intenção não era reinventar os arranjos, mas manter-se fiel à essência das originais:

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