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Interesse dos EUA ajuda negociação por independência, diz partido da Groenlândia

Placeholder - loading - Candidato Juno Berthelsen do partido Naleraq durante entrevista à Reuters em Nuuk, Groenlândia 07/02/2025 REUTERS/Sarah Meyssonnier
Candidato Juno Berthelsen do partido Naleraq durante entrevista à Reuters em Nuuk, Groenlândia 07/02/2025 REUTERS/Sarah Meyssonnier
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Por Jacob Gronholt-Pedersen

NUUK, Groenlândia (Reuters) - O interesse norte-americano deu força ao movimento pela independência da Groenlândia e posicionou melhor o tema para futuras conversas sobre uma separação da Dinamarca, avaliou o principal partido local pró-independência.

A ilha do Ártico deve ir às urnas no dia 11 de março, em eleição que tem a independência como seu principal tema, após as recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a Dinamarca deveria ceder o controle do território aos EUA devido à sua importância estratégica para a segurança nacional norte-americana.

'Os comentários de Trump e a nova linha do governo dos EUA certamente deram mais impulso ao movimento pela independência por aqui', disse à Reuters Juno Berthelsen, candidato na eleição de 11 de março pelo Partido Naleraq.

A legenda, voz política mais proeminente a favor da independência da Groenlândia, faz campanha para que seja invocado artigo de uma lei de 2009 que concedeu mais autonomia à ilha, inclusive o direito a negociar sua independência total.

Se a lei for aplicada, a Groenlândia iniciará negociações com a Dinamarca, que concede subvenções anuais vitais para a economia da Groenlândia. Qualquer acordo exigirá a aprovação do Parlamento dinamarquês e um referendo na Groenlândia.

'O interesse que estamos vendo é uma coisa boa para a Groenlândia, no sentido de negociar com o Estado dinamarquês', disse Berthelsen.

A maioria dos dinamarqueses considera a Groenlândia uma parte importante do país, mas também acredita que a ilha deve ser livre para decidir seu futuro, mostrou uma pesquisa com 1.000 adultos na Dinamarca conduzida entre 31 de janeiro e 4 de fevereiro pela Ipsos.

Cerca de 62% dos entrevistados disseram que a Groenlândia era um importante território da Dinamarca, mas 77% apoiam a autodeterminação da ilha. Um total de 79% são contra a venda da ilha aos EUA pelo governo dinamarquês.

Na quinta-feira, o partido Siumut, que governa a Groenlândia e que antes via a independência como uma meta de longo prazo, disse que buscará realizar uma votação sobre o tema após a eleição geral do próximo mês.

Os comentários de Trump desencadearam uma crise política em Copenhague. O governo admitiu que negligenciou a defesa da Groenlândia por muito tempo. Na semana passada, parlamentares dinamarqueses concordaram em usar cerca de U$ 2 bilhões para reforçar a presença militar na ilha.

Com o território se tornando um Estado independente, o Naleraq buscaria um acordo de defesa com os EUA e uma chamada 'associação livre' com a Dinamarca ou outro país, possivelmente os próprios Estados Unidos, disse Berthelsen.

A Groenlândia foi uma colônia dinamarquesa até 1953, quando se tornou oficialmente parte do país. A ilha ganhou mais autonomia em 1979, com o estabelecimento de seu Parlamento, e recebeu autonomia mais ampla em 2009.

'Já é hora de seguirmos em frente e vermos que a independência é o caminho a seguir para o povo groenlandês, porque estamos esperando por isso há muito tempo', concluiu Berthelsen.

(Reportagem de Jacob Gronholt-Pedersen; Reportagem adicional de Jason Lange em Washington)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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