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Intestino pode ser considerado o segundo cérebro

Especialistas revelam certas especificidades relativas ao importante órgão

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De acordo com publicação da rede BBC da Espanha, o intestino é chamado de segundo cérebro. Especialistas apontam que o órgão se diferencia de outras partes do organismo, pois pode funcionar sozinho. Tem autonomia para tomar decisões, por exemplo. De modo que não necessita das ordens do cérebro. Aliás, ele tem mais neurônios do que a espinha dorsal e atua independentemente do sistema nervoso central.

Tal parte do corpo é capaz de influenciar, até mesmo, no bem-estar geral do ser humano.

Dessa forma, fica evidente que os médicos cada vez mais estão compreendendo a importante função do sistema digestivo, a qual vai muito além de somente processar a comida ingerida.

Aliás, os profissionais da saúde estão realizando inúmeras pesquisas para averiguar se o órgão poderia ser usado, de alguma forma, para o tratamento de doenças mentais e do sistema imunológico.


A seguir, veja mais informações curiosas:

Imunidade

Primeiramente, é importante destacar que 70% das células do sistema imune de um indivíduo vivem no intestino. Segundo a doutora Rossi, por conta disso a saúde do órgão é uma questão chave para a imunidade de alguém.

Inclusive, estudos recentes apontam: é provável que quem tem problemas intestinais, seja mais suscetível a certas doenças comuns, como a gripe.

Saúde mental

Esse integrante do organismo humano está relacionado, também, aos níveis de estresse e ao estado de ânimo.

De acordo com Rossi, quem possui algum incômodo de origem intestinal deve observar o nível de estresse que tem.

A expert recomenda a seus pacientes, nesse caso, que façam 15 ou 20 minutos de meditação para aliviar a irritação. Após realizar a prática diariamente por 4 semanas, os sintomas podem melhorar. Ou seja, em resumo tentar se ‘desestressar’ é algo de extrema relevância.

Outro quesito importante é que a maioria de um neurotransmissor do corpo, a serotonina, está no trato gastrointestinal, cerca de 80% ou 90%. Podendo influenciar em funções do organismo, como o peristaltismo intestinal, e estar relacionado à transtornos psiquiátricos. A sua concentração pode ser diminuída por conta do estresse, além disso, é possível que influencie no estado de ânimo, na ansiedade e na felicidade.

Inúmeras pesquisas feitas com humanos e animais vêm mostrando que há diferenças no microbioma intestinal daqueles que sofrem com transtornos mentais, como a depressão.


Por conta desses fatores, a comunidade científica está se debruçando no estudo do órgão e como ele pode se vincular à saúde mental.

Sensibilidade aguçada

A especialista Megan Rossi coloca em pauta algo bem curioso: Quando alguém sente medo de um alimento é sinal que ele te fará mal, podendo desencadear em problemas intestinais. Ela afirma que há estudos recentes que sugerem isso.

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