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IPCA-15 tem alta inesperada em janeiro sob pressão de alimentos

Placeholder - loading - Supermercado no Rio de Janeiro 28/07/2018.  REUTERS/Sergio Moraes
Supermercado no Rio de Janeiro 28/07/2018. REUTERS/Sergio Moraes
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Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O IPCA-15 registrou alta inesperada em janeiro, iniciando o ano sob influência dos preços de alimentos e bebidas no momento em que o governo demonstra preocupação com o tema e em meio ao ciclo de aperto monetário do Banco Central.

Em janeiro o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,11%, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contra alta de 0,34% em dezembro.

Apesar da desacelerção, o resultado foi bem pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,03% no mês.

Ainda assim a taxa acumulada em 12 meses foi a 4,50%, de 4,71% no mês passado, mas acima da expectativa de alta de 4,36%.

O IBGE destacou que, em janeiro, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta nos preços, sendo que a maior influência foi exercida pelo avanço de 1,06% do grupo Alimentação e bebidas.

A alimentação no domicílio subiu 1,10% em janeiro, influenciada por aumentos do tomate (17,12%) e do café moído (7,07%).

Os custos dos alimentos foram justamente tema de destaque esta semana depois que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse na quarta-feira que o governo faria reuniões para adotar medidas com o objetivo de reduzir os preços desses itens aos consumidores, ao mesmo tempo que expressou a esperança de que safras melhores neste ano contribuam para a redução dos preços.

Na quinta-feira o governo realizou reuniões sobre o tema, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirmando que há espaço regulatório a ser explorado no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), citando uma melhor regulação da portabilidade de vale-refeição.

A segunda maior contribuição para o resultado do IPCA-15 em janeiro foi dada pelo grupo Transportes, cujos custos subiram 1,01%. Os preços das passagens aéreas aumentaram 10,25% e registraram o maior impacto individual do mês.

Os combustíveis tiveram alta de 0,67% no mês, com aumentos nos preços do etanol (1,56%), do óleo diesel (1,10%), do gás veicular (1,04%) e da gasolina (0,53%).

André Valério, economista sênior do Inter, destacou o resultado do núcleo da inflação, que elimina itens voláteis como alimentos e combustíveis.

'Em janeiro, a variação foi de 0,67%, maior valor desde fevereiro de 2023, com a inflação acumulada em 12 meses alcançando 4,43%. O comportamento do núcleo sugere maior inflação de demanda em janeiro, o que é corroborado pelo comportamento da inflação de serviços', disse ele, calculando alta de 0,85% dos serviços em janeiro.

A única queda de preços aconteceu em Habitação, de 3,43%, uma vez que o custo da energia elétrica residencial caiu 15,46% em janeiro, em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de janeiro, segundo o IBGE.

No ano passado, a inflação medida pelo IPCA fechou com alta acumulada de 4,83%, acima do teto da meta -- com centro de 3,0% e margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Além de um mercado de trabalho ainda aquecido com aumento da renda, soma-se às preocupações inflacionárias a valorização do dólar, que vem sendo negociado próximo de 6 reais, o que encarece custos e produtos.

O Banco Central volta a se reunir na próxima semana para discutir a política monetária depois de ter elevado a taxa Selic em 1,00 ponto percentual em dezembro, a 12,25% ao ano. O BC já previu mais duas altas da mesma magnitude à frente.

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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