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Inflação tem menor nível para março desde 1994, mas alimentação em casa acelera alta em meio a pandemia

Placeholder - loading - Consumidor empacota suas compras em mercado do Rio de Janeiro 14/03/2020 REUTERS/Sergio Moraes
Consumidor empacota suas compras em mercado do Rio de Janeiro 14/03/2020 REUTERS/Sergio Moraes
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Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A inflação oficial do Brasil registrou em março o menor nível para o mês desde 1994, mas ainda assim mostrou as consequências das medidas de isolamento devido à pandemia do coronavírus com aumento dos preços da alimentação em domicílio.

Em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a alta a 0,07%, ante 0,25% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

O dado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,15% e é o mais fraco para um mês de março desde o início do Plano Real em 1994.

A inflação acumulada em 12 meses chegou a 3,30%, de 4,01% em fevereiro e contra expectativa de avanço de 3,38%. O centro da meta de inflação para este ano é 4%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Os efeitos do coronavírus no IPCA apareceram em direções diferentes. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 a 30 de março e é primeira feita com preços coletados de forma remota.

“Esse resultado de março tem os primeiros sinais de queda de demanda provocada pelo Covid-19 e isso tem mais força em pacotes turísticos e hospedagem pelo lado da queda', explicou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

'Na alimentação em domicílio se viu uma alta, com bares e restaurantes fechados as pessoas estão comprando por estarem mais em casa. Os preços em casa subiram ou por maior demanda ou por restrição de produtos', completou.

Se por um lado os preços das passagens aérea e dos combustíveis caíram, comer em casa ficou mais caro em meio às medidas de proteção no Brasil com isolamentos e fechamentos de empresas.

A maior alta foi do grupo Alimentação e bebidas de 1,13%, contra 0,11% em fevereiro.

Esse resultado foi ifluenciado principalmente pela alimentação no domicílio, que passou de 0,06% em fevereiro para 1,40% em março. Os destaques foram o ovo de galinha (4,67%), a batata-inglesa (8,16%), o tomate (15,74%), a cebola (20,31%) e a cenoura (20,39%).

“O coronavírus teve efeito generalizado nos alimentos captados pelo IPCA. E não podemos descartar aumento da restrição da oferta também, como cenoura e tomate', disse Kislanov.

Mas dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, três tiveram deflação em março e a maior contribuição negativa foi dada por Transportes, com queda de 0,90% nos preços.

As passagens aéreas caíram 16,75%, enquantos combustíveis tivearam deflação de 1,88% -- todos caíram em março: etanol (-2,82%), óleo diesel (-2,55%), gasolina (-1,75%) e gás veicular (-0,78%).

'O coronavírus teve mais pressão altista do que de queda. A queda dos combustíveis é por conta do recuo do barril de petróleo', disse o gerente da pesquisa.

Ainda do lado das quedas, os preços de Artigos de residência recuaram 1,08, enquanto Despesas pessoais, grupo que abrange pacotes turísticas e hospedagem, recuaram 0,23%.

Diante das incertezas relacionadas ao coronavírus, o Banco Central reduziu a taxa básica de juros a 3,75%, nova mínima histórica, e tanto a autarquia quanto o governo vêm adotando medidas econômicas para tentar mitigar os potenciais devastadores impactos do vírus.

O Ministério da Economia e o BC preveem atualmente estagnação da atividade este ano, mas esses números ainda devem ser revisados para baixo.

A pesquisa Focus realizada pelo BC com economistas mostra que a expectativa é de a inflação termine este ano a 2,72% e a economia encolha 1,18%, mas algumas casas já preveem contração de mais de 3%.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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