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Alimentos caem em maio e IPCA tem menor alta em seis meses

Placeholder - loading - Consumidora faz compras em mercado no Rio de Janeiro 09/05/2017 REUTERS/Ricardo Moraes
Consumidora faz compras em mercado no Rio de Janeiro 09/05/2017 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - Os preços de alimentos passaram a cair em maio e a inflação oficial do Brasil desacelerou para o nível mais baixo em seis meses, mostrando que permanece sob controle enquanto o Banco Central busca mais tempo para avaliar o cenário.

Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,13%, depois de subir 0,57% em abril, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse é o resultado mais fraco desde uma queda de 0,21% em novembro, e a inflação mais baixa para meses de maio desde 2006 (0,10%).

Com isso, o IPCA em 12 meses passou a subir 4,66%, de 4,94% no mês anterior, aproximando-se ainda mais do centro da meta oficial de inflação do governo para 2019, de 4,25% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

'Ainda não dá para falar em tendência, tem que ver os próximos meses. Cada mês teve um motivo para o movimento da taxa', disse o analista do IBGE Pedro Costa.

'A taxa de 12 meses ainda embute o efeito da greve dos caminhoneiros (em maio de 2018), e esse efeito vai passar em junho', completou.

Os resultados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, de altas de 0,20% na base mensal e de 4,72% em 12 meses.

Em maio, quatro dos nove grupos apresentaram deflação, sendo que o maior peso negativo foi exercido por Alimentação e Bebidas.

Os preços de alimentação e bebidas passaram a cair 0,56%, depois de subirem 0,63% em abril, com destaque para a queda de 0,89% da alimentação no domicílio.

Itens de peso na mesa do consumidor mostraram recuo, com os preços do tomate caindo 15,08% depois de alta de 28,64% no mês anterior, enquanto feijão-carioca recuou 13,04% e as frutas tiveram queda de 2,87%.

'Os feijões estão como uma ótima segunda safra e os tomates foram beneficiados por clima mais ameno. Há um aumento de oferta que justifica essa desaceleração', explicou Costa.

Tiveram deflação ainda em maio Artigos de Residência, de 0,10%; Educação, 0,04%; e Comunicação, de 0,03%. O índice de serviços também apresentou queda em maio, de 0,11%, após alta de 0,32% em abril.

Por outro lado, os grupos Habitação e Saúde e cuidados pessoais exerceram os maiores impactos de alta, ao subirem respectivamente 0,98% e 0,59%. O primeiro foi influenciado principalmente pelo aumento d 2,18% da energia elétrica.

Com os preços e as expectativas de inflação sob controle, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vem defendendo que o país não pode cair na tentação de trocar crescimento de curto prazo por inflação mais alta, justificando que isso tende a causar inflação alta e crescimento baixo.

A economia brasileira iniciou 2019 com contração de 0,2% no primeiro trimestre, com fraqueza em indústria, agropecuária e investimentos, na primeira queda trimestral desde o fim de 2016.

Apesar do cenário de fraqueza econômica, os economistas consultados na pesquisa Focus do BC continuam vendo manutenção da taxa básica de juros Selic em 6,5% até o fim do ano. Para o IPCA a expectativa é de avanço de 4,03% em 2019.

Escrito por Reuters

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