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IPCA sobe 0,38% em julho sob impacto de gasolina e passagens aéreas e encosta no teto da meta do BC

Placeholder - loading - Supermercado no Rio de Janeiro 10/09/2020. REUTERS/Pilar Olivares
Supermercado no Rio de Janeiro 10/09/2020. REUTERS/Pilar Olivares
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) -A inflação ao consumidor acelerou no país em julho, conforme o esperado, com a alta de preços de gasolina, passagens aéreas e energia elétrica compensando o custo menor de alimentação e bebidas.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,38% em julho, maior taxa desde fevereiro e após alta de 0,21% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

No acumulado de 12 meses até julho, o IPCA teve alta de 4,50%, teto da meta de inflação do Banco Central. Em junho, o índice estava em 4,23%.

Os números vieram um pouco acima das expectativas apontadas por economistas em pesquisa da Reuters, de aumento de 0,35% em julho, acumulando em 12 meses alta de 4,47%.

A alta da inflação no mês passado foi puxada pelos preços da gasolina, que subiram 3,15%, e das passagens aéreas, com salto de 19,39% no mês de férias escolares. As tarifas de energia elétrica aumentaram 1,93%, com a entrada em vigor da bandeira amarela, que impõe custo adicional aos consumidores. Juntos, esses três itens responderam por 0,35 ponto percentual da alta do índice no mês.

Os preços do grupo alimentação e bebidas, por outro lado, recuaram 1%, com queda de 1,51% na alimentação no domicílio. O recuo do grupo foi o maior desde agosto de 2017 (-1,07%) e se deu após nove meses de alta, período em que os preços de alimentos e bebidas acumularam aumento de 6,87%.

'A maior oferta de produtos como batata, tomate, cebola e outros ajudou na queda dos alimentos. O meio do ano tem temperaturas mais amenas, menos chuva e menos calor, isso ajuda na oferta', disse o gerente do IPCA, André Almeida.

Na ata da mais recente reunião de política monetária do Banco Central, divulgada nesta semana, os diretores destacaram o arrefecimento da desinflação medida pelo IPCA cheio e notaram mais uma vez que a inflação subjacente -- que desconsidera alguns preços mais voláteis -- estava acima da meta nas divulgações recentes.

Eles também disseram que não hesitarão em elevar os juros se considerarem necessário para assegurar a convergência da inflação à meta, que é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

A Capital Economics estimou que o núcleo da inflação de serviços -- que exclui passagens aéreas, entre outros preços voláteis -- aumentou para 4,9% nos 12 meses em julho, ante 4,5% em junho.

'O aumento da inflação no mês passado aumentará as preocupações do Copom com as perspectivas da inflação, com a ata da reunião de política da semana passada marcando um tom particularmente agressivo e aumentando a possibilidade de um aumento da taxa de juros', disse o vice-economista chefe de mercados emergentes da Capital Economics, Jason Tuvey.

'Nossa sensação, porém, é que seriam necessárias muito mais notícias ruins sobre inflação, política fiscal e o real para desencadear um aumento da taxa de juros', acrescentou.

Apesar da alta do IPCA cheio, o índice de difusão da inflação, que retrata o espalhamento do aumento de preços na economia, caiu em julho para 47%, de 52% em junho, informou o IBGE.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta no mês. A maior variação e impacto sobre o índice vieram do grupo de transportes (1,82%, impacto de 0,37 ponto percentual).

A inflação de serviços aumentou para 5,01% em julho na comparação anual, de 4,49% no mês anterior, sob o impacto das passagens aéreas. A alta de gasolina e energia elétrica foi de 7,04%, ante 6,38%, no mesmo período de comparação.

(Reportagem de Rodrigo Viga GaierTexto de Isabel VersianiEdição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

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