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Irã acusa Europa de ceder a 'valentão' Trump em disputa nuclear

Placeholder - loading - Ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, concede entrevista em Nova Délhi 15/01/2020 REUTERS/Alasdair Pal
Ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, concede entrevista em Nova Délhi 15/01/2020 REUTERS/Alasdair Pal
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Por Parisa Hafezi e John Irish

DUBAI/PARIS (Reuters) - O Irã disse nesta quinta-feira que países europeus sucumbiram ao 'valentão da escola' Donald Trump ao acionarem um mecanismo de resolução de disputas do acordo nuclear com a República Islâmica, ao qual o presidente dos Estados Unidos se opõe -- uma medida que pode levar à reativação de sanções da ONU.

O acordo, conhecido como JCPOA, foi firmado por Teerã e potências mundiais em 2015, oferecendo ao Irã um alívio das sanções se o país detivesse suas atividades nucleares. Trump retirou os EUA do acordo em 2018 e reativou sanções, dizendo querer um pacto mais rígido.

O Irã reagiu diminuindo o cumprimento dos termos do pacto, e neste mês disse que rejeitou todos os limites ao enriquecimento de urânio, embora queira manter o acordo em vigor.

Reino Unido, França e Alemanha acionaram o mecanismo de resolução de disputas do acordo nesta semana. O governo britânico disse que é hora de um 'acordo de Trump' substituí-lo, e a França disse que conversas abrangentes são necessárias.

Na quarta-feira, o jornal Washington Post noticiou que os EUA ameaçaram impor uma tarifa de 25% sobre importações de peças automobilísticas europeias se os três países europeus não acusassem o Irã de violar o acordo nuclear formalmente.

'Apaziguamento confirmado. O E3 vendeu os resquícios do #JCPOA para evitar novas tarifas de Trump. Não funcionará, meus amigos. Vocês só atiçam o apetite dele. Lembram do valentão da escola?', escreveu o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, no Twitter.

Dois diplomatas europeus confirmaram que os EUA ameaçaram tarifas, mas disseram que os líderes dos três Estados europeus já haviam decidido acionar o mecanismo antes disso.

Outro diplomata disse que os EUA criam o risco de 'desacreditar o europeus, mas Trump na verdade não liga para isso', acrescentando que a ameaça de impor tarifas enviaria ao Irã a mensagem de que só Washington importa.

A União Europeia disse nesta quinta-feira que seu principal diplomata, Josep Borrell, teve conversas 'francas' com Zarif nos bastidores de uma conferência em Nova Délhi.

Os europeus se opõem há tempos à decisão de Trump de romper com o pacto nuclear. O mecanismo de disputa inicia um processo diplomático que pode acabar fazendo com que sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã sejam reativadas, embora os europeus digam que esse não é seu objetivo.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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