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Irã diz que não dará mais tempo para Europa salvar acordo nuclear

Placeholder - loading - Bandeira do Irã na sede da AIEA em Viena 04/03/2019 REUTERS/Leonhard Foeger/File Photo
Bandeira do Irã na sede da AIEA em Viena 04/03/2019 REUTERS/Leonhard Foeger/File Photo
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Por Bozorgmehr Sharafedin

LONDRES (Reuters) - O Irã disse nesta quarta-feira que não dará mais tempo além de 8 de julho para potências europeias protegerem o país de sanções impostas pelos Estados Unidos e salvarem o acordo nuclear fechado com a República Islâmica.

O porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã disse que o país está pronto para cumprir a ameaça de enriquecer urânio em um nível mais alto se a Europa não interferir, uma medida que violaria os termos de um pacto nuclear com potências mundiais.

Tal violação aumentaria as tensões já elevadas entre o Irã e o presidente dos EUA, Donald Trump, que se disse pronto para adotar ações militares para impedir o regime de obter a bomba nuclear.

Em maio, Teerã disse que relaxaria o cumprimento do pacto nuclear que acertou com potências mundiais em 2015 para protestar contra a decisão dos EUA de se retirarem unilateralmente do acordo e readotar sanções no ano passado.

O Irã acrescentou que começará a enriquecer urânio em um nível mais alto a menos que outros signatários europeus do acordo protejam sua economia das sanções norte-americanas dentro de 60 dias.

'O prazo de dois meses do Irã aos signatários restantes do JCPOA (acordo nuclear) não pode ser prorrogado, e a segunda fase será implantada exatamente como planejado', disse o porta-voz da agência atômica, Behrouz Kamalvandi, segundo a agência de notícias Tasnim.

O presidente Hassan Rouhani disse que as ações do Irã são as medidas 'mínimas' que o país pode adotar um ano depois da retirada de Washington do acordo, mas que elas são reversíveis.

'Se nossas exigências não forem satisfeitas, adotaremos novas medidas depois de 60 dias, calculados a partir de 8 de maio', disse Rouhani durante uma reunião de gabinete transmitida pela televisão estatal.

'Mas se eles retomarem seus compromissos, cancelaremos todas as medidas adotadas nos primeiros 60 dias, ou possivelmente nos segundos 60 dias, e não haverá nenhum problema'.

O ministro do Petróleo iraniano, Bijan Zanganeh, disse que a Europa não está ajudando a contrabalançar as sanções dos EUA ao seu setor energético comprando seu petróleo.

O acordo nuclear de 2015 visa impedir que o Irã construa uma bomba nuclear em troca da suspensão da maioria das sanções internacionais. Ele exige que Teerã limite sua capacidade de enriquecimento de urânio, estabelecendo que o estoque de urânio de baixo enriquecimento não exceda 300 quilos de hexafluoreto de urânio enriquecido a 3,67% ou seu equivalente durante 15 anos.

(Reportagem adicional de Maria Kiselyova e Tom Balmforth, em Moscou)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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