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Israel ainda enfrenta ameaça de ataque do Irã e seus representantes, diz Pentágono

Placeholder - loading - Soldados israelenses sentam-se em um veículo militar perto da fronteira Israel-Gaza, em meio ao conflito Israel-Hamas 23/08/2024 REUTERS/Florion Goga
Soldados israelenses sentam-se em um veículo militar perto da fronteira Israel-Gaza, em meio ao conflito Israel-Hamas 23/08/2024 REUTERS/Florion Goga
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WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos continuam a avaliar que ainda existe a ameaça de ataque contra Israel por parte do Irã e de seus grupos aliados, disse o Pentágono nesta segunda-feira, após o Hezbollah lançar centenas de foguetes e drones contra Israel em retaliação à morte de um comandante sênior do grupo.

'Eu gostaria de apontar para alguns dos comentários públicos que foram feitos por líderes iranianos e outros... continuamos a avaliar que há uma ameaça de ataque', disse o porta-voz do Pentágono, major-general da Força Aérea Patrick Ryder, a jornalistas.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse anteriormente que as atividades de agressão do Irã em relação a Israel nunca foram tão altas, acrescentando que Israel e os EUA devem estar preparados para impedir que a República Islâmica obtenha armas nucleares.

Gallant reuniu-se com o general C.Q. Brown, um dos principais oficiais militares dos EUA, que está em uma viagem à região com o objetivo de evitar que a guerra de Israel contra o grupo palestino Hamas em Gaza se amplie para a região.

Em um dos maiores confrontos em mais de 10 meses de guerra na fronteira, Israel atacou no domingo o Hezbollah, representante do Irã no Líbano, com cerca de 100 jatos, no que disse ser um ataque preventivo com o objetivo de impedir um ataque muito maior.

Brown, presidente do Estado-Maior Conjunto, também se reuniu com o chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi.

'Estamos muito determinados a continuar a degradar as capacidades do Hezbollah, eliminando mais comandantes. Não vamos parar. Nossa missão é fazer com que os moradores do norte voltem para suas casas em segurança', disse Halevi a Brown.

Com três mortes confirmadas no Líbano e uma em Israel após a troca de mísseis de domingo, ambos os lados indicaram que estavam satisfeitos em evitar uma escalada por enquanto, mas advertiram que poderia haver mais ataques no futuro.

(Reportagem de Idrees Ali)

Escrito por Reuters

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DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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