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Israel devasta Gaza após ataque do Hamas enquanto recolhe seus mortos

Placeholder - loading - Casas e prédios destruídos após ataques de Israel na Cidade de Gaza 10/10/2023 REUTERS/Shadi Tabatibi
Casas e prédios destruídos após ataques de Israel na Cidade de Gaza 10/10/2023 REUTERS/Shadi Tabatibi
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Por Dan Williams e Nidal al-Mughrabi e Maayan Lubell

JERUSALÉM/GAZA/KFER AZA (Reuters) - Ataques aéreos israelenses atingiram Gaza nesta terça-feira, arrasando distritos inteiros e enchendo necrotérios com palestinos mortos, enquanto Israel se vinga dos ataques do Hamas que desencadearam alguns dos piores episódios de violência em 75 anos de conflito.

Do outro lado do muro que cerca o enclave costeiro, soldados israelenses recolhiam os últimos mortos de Israel quatro dias depois de homens armados do Hamas invadirem cidades, matando centenas de pessoas no ataque militante palestino mais letal da história de Israel.

Militantes do Hamas que mantinham soldados e civis israelenses como reféns ameaçaram executar um prisioneiro por cada moradia atingida em Gaza, mas ao cair da noite de terça-feira não havia indicação de que o tivessem feito.

O ministro da Defesa de Israel disse que suas forças estavam se preparando para uma ofensiva terrestre.

E na fronteira norte de Israel, uma salva de foguetes foi disparada do sul do Líbano em direção a Israel, provocando em resposta bombardeios israelenses, disseram três fontes de segurança. A troca sinalizou a perspectiva de que a violência poderia levar a uma guerra mais ampla.

A embaixada de Israel em Washington informou que o número de mortos nos ataques do fim de semana do Hamas ultrapassou 1.000. As vítimas eram, na sua maioria, civis, baleados em casas, nas ruas ou numa festa ao ar livre. Dezenas de israelenses e alguns estrangeiros foram capturados e levados para Gaza como reféns.

O Ministério da Saúde de Gaza disse que os ataques aéreos retaliatórios de Israel mataram pelo menos 830 pessoas e feriram 4.250 até terça-feira. Os ataques se intensificaram na noite de terça-feira, sacudindo o solo e lançando colunas de fumaça e chamas para o céu.

A Organização das Nações Unidas afirmou que mais de 180 mil habitantes de Gaza ficaram desabrigados, muitos deles amontoados nas ruas ou em escolas.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, falando aos soldados perto da cerca de Gaza, disse: 'O Hamas queria uma mudança e conseguirá uma. O que estava em Gaza não existirá mais.'

“Começamos a ofensiva pelo ar, depois iremos também pelo solo. Estamos controlando a área desde o Dia 2 e estamos na ofensiva. Isso só vai se intensificar”, completou.

No necrotério do hospital Khan Younis, em Gaza, os corpos foram colocados no chão em macas com nomes escritos na barriga. Os médicos pediram aos parentes que recolhessem os corpos rapidamente porque não havia mais espaço para os mortos.

Um prédio municipal foi atingido enquanto era usado como abrigo de emergência. Os sobreviventes falaram de muitos mortos.

“Nenhum lugar é seguro em Gaza, como você vê, eles atingem todos os lugares”, disse Ala Abu Tair, de 35 anos, que procurou abrigo com sua família depois de fugir de Abassan Al-Kabira, perto da fronteira.

Dois membros do gabinete político do Hamas, Jawad Abu Shammala e Zakaria Abu Maamar, foram mortos em um ataque aéreo em Khan Younis, de acordo com uma autoridade do Hamas.

Foram os primeiros membros importantes do Hamas mortos desde que Israel começou a atacar o enclave. Israel disse que Abu Shammala liderou uma série de operações contra civis israelenses.

O Ministério das Relações Exteriores palestino disse que os ataques israelenses destruíram desde sábado mais de 22.600 unidades residenciais e 10 instalações de saúde e danificaram 48 escolas.

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, que criticou os ataques do Hamas, disse que civis foram feridos em ataques israelenses a edifícios, escolas e prédios da ONU.

“O direito humanitário internacional é claro: a obrigação de tomar cuidado constante para poupar a população civil e os bens civis continua aplicável durante os ataques”, disse ele.

TRILHA DE SANGUE

Em Israel, ainda não houve uma contagem oficial completa dos mortos e desaparecidos nos ataques de sábado. Na cidade de Be'eri, no sul do país, onde mais de 100 corpos foram recuperados, voluntários com coletes amarelos e máscaras levaram os mortos para fora das casas em macas.

Um longo e largo rastro de sangue percorria o chão de uma casa onde os corpos foram arrastados por militantes para a rua, vindos de uma cozinha ensanguentada e repleta de móveis virados.

“O que mais quero é acordar deste pesadelo”, disse Elad Hakim, sobrevivente do festival de música ao ar livre onde o Hamas matou 260 pessoas no amanhecer.

Em meio às casas incendiadas do kibutz Kfar Aza, corpos de residentes israelenses e de militantes do Hamas jaziam no chão ao lado de móveis espalhados e carros incendiados. Os soldados israelenses foram de casa em casa para levar os mortos. O cheiro de cadáveres pairava pesadamente no ar.

'Você vê os bebês, as mães, os pais, em seus quartos, em suas salas de proteção e como o terrorista os mata. Não é uma guerra, não é um campo de batalha. É um massacre', disse o major-general israelense Itai Veruv.

'É algo que costumávamos imaginar dos nossos avós nos pogroms na Europa e em outros lugares.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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