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Jacinda Ardern anuncia renúncia do cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia

Placeholder - loading - Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, discursa em Sydney 07/07/2022 Dean Lewins/Pool via REUTERS
Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, discursa em Sydney 07/07/2022 Dean Lewins/Pool via REUTERS
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Por Lucy Craymer

WELLINGTON (Reuters) - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, fez um anúncio chocante nesta quinta-feira de que 'não tinha mais nada no tanque' para continuar liderando o país, que se deixará o posto no mais tardar no início de fevereiro e não buscaria a reeleição.

Ardern, contendo as lágrimas, disse que foram cinco anos e meio difíceis como primeira-ministra e que ela era apenas humana e precisava se afastar.

'Neste verão, eu esperava encontrar uma maneira de me preparar não apenas para mais um ano, mas para mais um mandato --porque é isso que este ano exige. Não fui capaz de fazer isso', disse Arden, de 42 anos, em uma coletiva de imprensa.

'Sei que haverá muita discussão após esta decisão sobre qual foi a chamada razão 'real'... O único ângulo interessante que você encontrará é que depois de seis anos de alguns grandes desafios, eu sou humana', continuou ela. 'Os políticos são humanos. Nós damos tudo o que podemos, pelo tempo que pudermos, e então chega a hora. E para mim, está na hora.'

A eleição para escolher um novo líder do governista Partido Trabalhista ocorrerá no domingo. O escolhido será primeiro-ministro até as próximas eleições gerais. O mandato de Ardern como líder será concluído até 7 de fevereiro e uma eleição geral será realizada no dia 14 de outubro.

Ardern disse que acredita que os trabalhistas ganharão as próximas eleições.

O vice-primeiro ministro neozelandês, Grant Robertson, que também atua como ministro das Finanças, disse em uma declaração que não buscará se candidatar como o próximo líder trabalhista.

O sucessor de Ardern como líder do partido e primeiro-ministro enfrenta um teste severo em uma eleição geral, com o apoio do Partido Trabalhista caindo e com a expectativa de que o país entre em recessão no próximo trimestre.

Uma pesquisa 1News-Kantar divulgada em dezembro mostrou os trabalhistas com apoio de 33%, contra 40% no início de 2022. Isso significa que, mesmo com o tradicional parceiro da coalizão, o Partido Verde, com 9% de apoio, os trabalhistas não conseguiram manter a maioria no Parlamento.

Observdores apontam vários ministros de Ardern como possibilidades para o posto de líder e premiê, incluindo o ex-ministro da Covid e atual titular da Educação e Polícia, Chris Hipkins, e a atual ministra da Justiça, Kiri Allan.

Ardern disse que não estava renunciando porque o trabalho é difícil, mas porque acredita que outros podem fazer um trabalho melhor.

Ela fez questão de dizer a sua filha Neve que estava ansiosa para estar lá quando ela começou a estudar este ano e disse ao seu parceiro de longa data Clarke Gayford que estava na hora de se casarem.

Ardern surgiu no cenário mundial em 2017 quando se tornou a mulher mais jovem do mundo a assumir o posto de chefe de governo aos 37 anos de idade.

Montando uma onda de 'Jacinda-mania', ela fez uma campanha apaixonada pelos direitos das mulheres e pelo fim da pobreza infantil e da desigualdade econômica no país.

Oito meses depois de se tornar primeira-ministra, ela se tornou a segunda líder eleita a dar à luz enquanto estava no cargo, depois de Benazir Bhutto, do Paquistão. Muitos viram Ardern como parte da onda de líderes femininas progressistas, incluindo a primeira-ministra finlandesa Sanna Marin.

Seu estilo de liderança empática foi cimentado por sua resposta aos tiroteios em massa em duas mesquitas em Christchurch, em 2019, que mataram 51 pessoas e feriram 40.

'Seu chamado universal à unidade humana com compaixão me fez chorar de alegria naquela época, e me faz chorar agora', disse Farid Ahmed, sobrevivente e marido de uma vítima de um ataque de Christchurch.

'Sua bondade, sabedoria e esforços por um mundo pacífico têm sido um exemplo notável para os líderes mundiais', disse ele. 'Entendo que ela precisa de descanso, e desejo-lhe tudo de bom em sua vida.'

Ardern rapidamente rotulou os ataques de 'terrorismo' e usou um hijab quando se encontrou com a comunidade muçulmana um dia após o ataque, dizendo-lhes que todo o país estava 'unido no desgosto'. Ela prometeu e entregou uma grande reforma na lei de armas dentro de um mês.

Ardern ganhou aplausos em todo o espectro político por ter lidado com a pandemia da Covid-19, que viu o país enfrentar algumas das medidas mais rigorosas do mundo, mas que também resultou em um dos menores índices de mortalidade.

Mas sua popularidade diminuiu no ano passado, pois a inflação subiu para os maiores patamares em quase três décadas, o banco central aumentou agressivamente a taxa de juros e a criminalidade aumentou.

O país tem se tornado cada vez mais dividido politicamente sobre questões como a reforma da infraestrutura hídrica proposta pelo governo e a introdução de um programa de emissões agrícolas. Ardern e os trabalhistas viram seu apoio nas pesquisas de opinião sofrer.

Comentaristas políticos dizem que a saída de Ardern reforçará o Partido Nacional conservador da oposição, mas também poderá dar aos trabalhistas uma chance de se refrescarem e se reposicionarem antes das eleições.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

44 min
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