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Japonesa ispace e norte-americana Firefly lançam módulos lunares comerciais

Placeholder - loading - Foguete Falcon 9, da SpaceX, decola do Centro Espacial Kennedy carregando dois módulos lunares 15/01/2025 REUTERS/Steve Nesius
Foguete Falcon 9, da SpaceX, decola do Centro Espacial Kennedy carregando dois módulos lunares 15/01/2025 REUTERS/Steve Nesius
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Por Joey Roulette e Kantaro Komiya

ORLANDO, FLÓRIDA/TÓQUIO (Reuters) - Dois módulos lunares, um da japonesa ispace e outro da norte-americana Firefly, começaram suas jornadas ao espaço nesta quarta-feira, com um lançamento duplo incomum da SpaceX à Lua, colocando em destaque a corrida global para investigar a superfície lunar.

A empresa japonesa de exploração lunar ispace lançou sua Missão Hakuto-R 2, em sua segunda tentativa de pousar na Lua, depois que uma missão inicial em abril de 2023 falhou nos momentos finais devido a um erro de cálculo de altitude.

Já a Firefly Aerospace, sediada no Texas, lançou seu primeiro módulo de pouso lunar, o Blue Ghost, tornando-se a terceira empresa a lançar um módulo de pouso lunar sob o programa público-privado Commercial Lunar Payload Services (CLPS), da Nasa.

Cerca de 300 funcionários, famílias e parceiros da ispace aplaudiram e vibraram quando o foguete Falcon 9 da SpaceX, carregando os módulos de pouso, decolou da Flórida nesta quarta-feira. O foguete lançou o Blue Ghost conforme programado, cerca de uma hora após a decolagem, e o módulo de pouso Resilience da ispace, cerca de 30 minutos depois disso.

Falando após a separação, o CEO da ispace, Takeshi Hakamada, elogiou a determinação da empresa em tentar novamente após o fracasso de 2023.

'Um pouso na Lua não é um sonho, mas se tornou realidade... e um sucesso seria um grande, grande passo à frente para a ispace', disse ele aos repórteres.

Apesar de desequilibrado e parcialmente mal-sucedido, o pouso da Intuitive Machines na lua no ano passado foi o primeiro de uma empresa privada, marcando ainda a primeira missão do CLPS. Uma tentativa anterior do módulo de pouso da Astrobotic, membro da CLPS, falhou pouco depois do lançamento.

Países e empresas privadas em todo o mundo têm se concentrado na Lua nos últimos anos por seu potencial de hospedar bases de astronautas e armazenar recursos que podem ser explorados para aplicações no espaço, tornando o satélite natural da Terra palco de prestígio nacional e competição geopolítica semelhante à corrida espacial da era da Guerra Fria.

A Resilience está transportando 16 milhões de dólares em missões para clientes e seis cargas úteis no total, incluindo um 'Micro Rover' interno que será lançado do módulo de pouso e coletará amostras lunares, disse o diretor executivo de negócios da ispace, Jumpei Nozaki, em entrevista.

Espera-se que a Resilience pouse na superfície da lua por volta de maio ou junho. Ela seguirá um caminho energeticamente eficiente, dependendo fortemente da gravidade da Terra e da Lua em uma série sinuosa de sobrevoos para orientar sua trajetória, semelhante ao Slim da agência espacial japonesa, que teve sucesso no primeiro pouso lunar do país no ano passado.

Já o Blue Ghost da Firefly pretende chegar à Lua 45 dias após o lançamento, por volta de 2 de março. O módulo de pouso está transportando dez cargas úteis de vários clientes financiados pela Nasa e uma da Honeybee Robotics, de propriedade da Blue Origin.

As missões de ambos os módulos de pouso durarão um dia lunar completo, ou aproximadamente duas semanas. Eles não sobreviverão à noite lunar fria, quando as temperaturas podem cair para aproximadamente 128 graus Celsius negativos.

A Nasa, com seu programa Artemis, pretende levar humanos de volta à Lua até 2027 -- mas provavelmente mais tarde -- pela primeira vez desde 1972. A China planeja colocar suas próprias tripulações na superfície lunar até 2030, após uma série de missões robóticas.

Missões CLPS como a Blue Ghost da Firefly, de propriedade privada mas substancialmente financiada pela Nasa, têm como objetivo estudar a superfície da Lua e estimular a demanda privada antes que a Nasa envie humanos para lá usando a Starship da SpaceX e, mais tarde, o módulo de pouso Blue Moon da Blue Origin.

Mas a agência espacial dos EUA enfrenta possíveis mudanças em seu programa Artemis com a chegada do governo de Donald Trump, que, como presidente eleito, apoiou amplamente a visão do CEO da SpaceX, Elon Musk, de se concentrar fortemente em Marte.

'Investimos em ir à Lua e acho que todos querem que voltemos para lá', disse à Reuters na terça-feira Nicky Fox, chefe da diretoria de missões científicas da Nasa que supervisiona o CLPS, quando questionado sobre possíveis mudanças no programa lunar.

'O melhor da ciência da Nasa é que fazemos ciência incrível onde quer que vamos', acrescentou.

(Reportagem de Joey Roulette em Orlando, Flórida

e Kantaro Komiya em Tóquio)

Escrito por Reuters

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ROD STEWART E RONNIE WOOD VOLTAM A TOCAR JUNTOS NO GLASTONBURY 2025

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