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Jornalistas seguem sob ameaça na floresta amazônica, aponta relatório

Placeholder - loading - Imagem projetada no prédio do Ministério dos Direitos Humanos com fotos de Dom Phillips e Bruno Pereira 05/06/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino
Imagem projetada no prédio do Ministério dos Direitos Humanos com fotos de Dom Phillips e Bruno Pereira 05/06/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Anthony Boadle

BRASÍLIA (Reuters) - O assassinato do repórter britânico Dom Phillips na floresta amazônica, há dois anos, não foi um crime isolado em uma região onde a violência contra jornalistas cresceu nos últimos anos, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira.

Com o aumento do interesse mundial na Amazônia como barreira contra a mudança climática, cresceu também o trabalho dos jornalistas que fazem reportagens sobre crimes ambientais e outros delitos na vasta região, mas isso tem custado um alto preço.

Houve 230 casos de violência contra jornalistas na Amazônia na última década, com nove repórteres assassinados, disse o Instituto Vladimir Herzog, uma organização sem fins lucrativos.

Incidentes de violência contra jornalistas mais que dobraram, de 20 para 45, entre 2021 e 2022, anos em que o ex-presidente Jair Bolsonaro estava no poder, de acordo com o Instituto Vladimir Herzog.

Bolsonaro afrouxou os controles ambientais e enfraqueceu as agências de fiscalização para promover o desenvolvimento na Amazônia, o que gerou um aumento do garimpo ilegal de ouro e na extração irregular de madeira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu enfrentar o crime organizado que contribui para a destruição da maior floresta tropical do mundo. O desmatamento diminuiu, mas o progresso tem sido lento em outras frentes.

A violência contra jornalistas recuou em 2023, segundo o relatório do Instituto Herzog, mas permaneceu um pouco acima da média histórica.

Dom Philips foi baleado em 2022 por pescadores ilegais quando viajava com Bruno Pereira, um especialista em povos indígenas isolados que estava rastreando a atividade de caçadores ilegais em reservas protegidas.

O relatório do Instituto Herzog apontou que repórteres têm deixado a floresta temendo por suas vidas após receberem ameaças de garimpeiros, madeireiros e fazendeiros que ocuparam terras indígenas.

Em 2020, Roman dos Anjos, que fez uma reportagem sobre o garimpo ilegal de ouro na reserva Yanomami, foi sequestrado, espancado e deixado na floresta com fraturas pelo corpo. Ele sobreviveu à provação e ainda está esperando que seus sequestradores sejam levados à Justiça.

Também em 2020, um jornalista que investigava a venda de mercúrio, usado por garimpeiros para separar o ouro do minério, foi perseguido e ameaçado por garimpeiros em Porto Velho. Em uma viagem de reportagem um ano depois, homens armados dispararam para o alto para afugentá-lo, disse o Instituto Herzog.

Em 2022, na mesma cidade, criminosos metralharam o escritório do jornal local Rondônia ao Vivo, que havia criticado os interesses dos fazendeiros que empurravam a fronteira agrícola para as terras indígenas, segundo o relatório.

'É preciso, com urgência, que o Estado brasileiro garanta a segurança para esses jornalistas e para suas fontes; para os defensores dos povos tradicionais; para os que enfrentam os grileiros, garimpeiros, madeireiros ou criminosos disfarçados de empresários do agro; para todas as pessoas que vivem na Amazônia, um território cada vez mais controlado por organizações criminosas', escreveu a repórter de TV Sônia Bridi, uma veterana na cobertura da Amazônia, no relatório.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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