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Juiz condena ex-assessor de Trump a menos de 4 anos de prisão

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Por Sarah N. Lynch e Andy Sullivan e Jan Wolfe

ALEXANDRIA (Reuters) - Paul Manafort, ex-gerente de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi condenado na quinta-feira por um juiz a menos de 4 anos de prisão --prazo muito inferior às diretrizes federais de penalização-- por crimes financeiros descobertos durante a investigação do procurador-especial Robert Mueller sobre o papel da Rússia na eleição presidencial de 2016.

O juiz T.S. Ellis impôs a sentença surpreendentemente branda de 47 meses a Manafort, de 69 anos, durante uma audiência em Alexandria, na Virgínia, na qual o veterano assessor republicano pediu clemência, mas não expressou remorso por suas ações.

Em agosto um júri condenou Manafort por cinco acusações de fraude tributária, duas de fraude bancária e uma de ocultação de contas bancárias no exterior.

Ellis desconsiderou as diretrizes federais de penalização citadas por procuradores, que pediram entre 19,5 e 24 anos de prisão. O juiz ordenou que Manafort pague uma multa de 50 mil dólares e uma restituição de pouco mais de 24 milhões de dólares.

Manafort, levado à sala do tribunal em uma cadeira de rodas por sofrer de gota, ouviu Ellis elogiar sua vida 'de resto imaculada', na qual 'conquistou a admiração de diversas pessoas' e se envolveu em 'muitas coisas boas'.

'Está claro que as diretrizes estavam muito desproporcionais em relação a isto', disse Ellis.

Manafort foi condenado depois que procuradores o acusaram de ocultar do governo dos EUA milhões de dólares que recebeu como consultor do ex-governo pró-Rússia da Ucrânia. Depois da saída do presidente ucraniano pró-Kremlin Viktor Yanukovych, disseram procuradores, Manafort mentiu a bancos para conseguir empréstimos e manter um estilo de vida opulento, com casa luxuosas, ternos de grandes grifes e até uma jaqueta de pele de avestruz de 15 mil dólares.

O juiz ainda disse que Manafort 'não está diante do tribunal devido a qualquer alegação de que ele, ou qualquer um sob sua direção, se mancomunou com o governo russo para influenciar a eleição de 2016'.

A pena foi menor até do que aquela solicitada pelos advogados do réu -- entre 4 anos e três meses e 5 anos e três meses de prisão.

A sentença de Manafort foi menos da metade do que recebem normalmente as pessoas que assumem a culpa e cooperam com o governo em casos semelhantes, segundo Mark Allenbaugh, ex-advogado da Comissão de Penalização dos EUA. 'Muito chocante', afirmou.

(Reportagem adicional de Nathan Layne, Eric Beech e Makini Brice)

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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