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Juiz suspende restrição da Casa Branca à agência AP enquanto processo prossegue

Placeholder - loading - Jornalista olha para celular ao lado de cartaz que diz 'Estamos com a AP', uma referência ao caso entre a Associated Press e o governo Trump, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington
Jornalista olha para celular ao lado de cartaz que diz 'Estamos com a AP', uma referência ao caso entre a Associated Press e o governo Trump, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington
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Por Andrew Goudsward

WASHINGTON (Reuters) - Um juiz dos EUA ordenou nesta terça-feira que a Casa Branca suspenda as restrições de acesso impostas à Associated Press devido à decisão da agência de notícias de continuar a se referir ao Golfo do México em sua cobertura.

A ordem do juiz distrital Trevor McFadden, nomeado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, durante seu primeiro mandato, exige que a Casa Branca permita que jornalistas da AP acessem o Salão Oval, o Força Aérea Um e eventos realizados na Casa Branca enquanto o processo da AP avança.

'O Tribunal simplesmente sustenta que, de acordo com a Primeira Emenda, se o Governo abre suas portas para alguns jornalistas -- seja no Salão Oval, no Salão Leste ou em qualquer outro lugar -- ele não pode então fechar essas portas para outros jornalistas em razão de seus pontos de vista', escreveu McFadden na decisão.

McFadden disse que a decisão não entrará em vigor até domingo para dar tempo ao governo Trump de apelar.

A AP processou três assessores seniores de Trump em fevereiro, alegando que as restrições eram uma tentativa de coagir a imprensa a usar a linguagem preferida da administração. O processo alegou que as restrições violavam proteções sob a Constituição dos EUA para liberdade de expressão e devido processo, já que a AP não conseguiu contestar a proibição.

Advogados do governo Trump argumentaram que a AP não tem direito ao que a Casa Branca chamou de “acesso especial” ao presidente.

McFadden inicialmente recusou o pedido da AP para uma ordem de emergência bloqueando as restrições, mas observou que os tribunais geralmente ficam do lado dos jornalistas em casos envolvendo o acesso da imprensa.

A Casa Branca começou a limitar o acesso da AP a vários eventos que apresentavam Trump depois que a agência de notícias disse que continuaria a usar o nome Golfo do México, embora reconhecesse a ordem de Trump de mudar o nome do corpo de água para Golfo da América.

Dois jornalistas da AP, Zeke Miller, correspondente-chefe da agência na Casa Branca, e Evan Vucci, fotógrafo-chefe em Washington, disseram ao tribunal em uma audiência em 27 de março que as restrições prejudicaram a capacidade da AP de cobrir Trump.

'Estamos basicamente perdidos em relação às principais notícias', testemunhou Vucci, que tirou uma foto agora icônica de Trump levantando o punho após uma tentativa de assassinato em 2024.

Miller disse que notou uma 'suavização no tom e no teor das perguntas que alguns repórteres estão fazendo ao presidente'.

Brian Hudak, um advogado do Departamento de Justiça que representa os funcionários de Trump, contestou durante a audiência que a AP havia sido completamente excluída. Ele disse que fotógrafos da AP tinham sido autorizados a participar de certos eventos da Casa Branca e repórteres baseados no exterior tinham comparecido a algumas visitas de líderes estrangeiros à Casa Branca.

Hudak disse que a Casa Branca tinha autoridade para manter jornalistas da AP longe dos espaços pessoais e de trabalho do presidente e acusou a agência, em suas escolhas editoriais, de 'se recusar a aderir ao que o presidente acredita ser a lei dos Estados Unidos'.

Jornalistas da AP foram impedidos de participar do grupo de repórteres da Casa Branca, conhecido como “pool de imprensa”, que cobre eventos no Salão Oval e viaja com o presidente.

Em fevereiro, a Casa Branca assumiu o comando para decidir quais veículos de mídia fazem parte do pool de imprensa. A Reuters, que emitiu uma declaração em apoio à AP, historicamente tem sido um membro permanente do pool e agora tem um lugar rotativo para serviços de notícias.

A AP também foi impedida de participar de eventos maiores na Casa Branca que fossem abertos a outros repórteres com credenciais de imprensa da Casa Branca, de acordo com a reclamação da agência de notícias.

As restrições impedem que os jornalistas da AP vejam e ouçam Trump e outros altos funcionários da Casa Branca enquanto eles tomam medidas ou respondem em tempo real a eventos noticiosos.

A medida foi criticada por vários grupos de liberdade de imprensa e pela Associação de Correspondentes da Casa Branca.

(Reportagem de Andrew Goudsward)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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