Jurados retomarão deliberações em julgamento de Derek Chauvin
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Por Jonathan Allen
MINEÁPOLIS (Reuters) - Jurados devem começar nesta terça-feira um segundo dia de deliberações no julgamento de Derek Chauvin, ex-policial da cidade norte-americana de Mineápolis acusado de assassinato por ter se ajoelhado no pescoço de George Floyd ao prendê-lo em maio do ano passado.
Os 12 jurados isolados devem analisar três semanas de depoimentos de 45 testemunhas, incluindo transeuntes e especialistas médicos, além de horas de indícios em vídeo do caso de má conduta policial mais destacado em décadas no país.
Chauvin, que é branco, declarou-se inocente das acusações.
Depois de ouvir os argumentos finais durante a maior parte da segunda-feira, o júri precisa chegar a um veredicto unânime sobre cada acusação para condenar ou absolver. Uma única discordância levaria à anulação do julgamento, mas o Estado poderia julgar Chauvin novamente.
Chauvin pressionou o joelho sobre o pescoço de Floyd, um negro de 46 anos já algemado, durante mais de nove minutos no dia 25 de maio de 2020 diante de um mercadinho que havia acusado Floyd de usar uma nota falsa de 20 dólares para comprar cigarros.
O caso depende de o júri acreditar no argumento da procuradoria de que Chauvin usou uma força excessiva, portanto ilegal, que matou Floyd. A defesa contrapôs que Chauvin se comportou como 'qualquer policial sensato faria' e tentou provocar dúvidas a respeito da causa da morte da vítima, dizendo que sua doença cardíaca ou até a fumaça do escapamento da viatura de polícia próxima podem ter sido fatores.
(Reportagem adicional de Brendan O'Brien em Chicago)
Escrito por Reuters
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