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Juros futuros caem após comentários 'suaves' de diretor do Banco Central

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Moedas de R$1 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira em baixa firme nos contratos a partir de janeiro de 2027, em meio a comentários considerados 'suaves' do diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, sobre a política monetária brasileira.

O recuo dos rendimentos dos Treasuries no início da sessão também deu um viés negativo para as taxas futuras no Brasil, que seguiram em baixa mesmo após o fortalecimento dos yields no meio da manhã. No geral, o dia foi positivo para os ativos brasileiros, com alta do Ibovespa e do real, além de queda dos prêmios na curva.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 -- um dos mais líquidos no curto prazo -- estava em 14,67%, ante o ajuste de 14,725% da sessão anterior, enquanto a taxa para janeiro de 2027 marcava 13,99%, em baixa de 20 pontos-base ante o ajuste de 14,192%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 14,18%, em queda de 17 pontos-base ante 14,352% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 14,31%, ante 14,451%.

As taxas futuras engataram perdas desde o início da sessão, influenciadas por um lado pelo recuo dos rendimentos dos Treasuries e, por outro, por comentários de David em um seminário do JP Morgan em Washington, nos EUA.

O diretor do BC afirmou que a recente desaceleração da atividade econômica no Brasil é um sinal de que a política monetária está funcionando. Por outro lado, ele ressaltou que a inflação continua sendo um fator de preocupação para a autarquia, uma vez que não deve recuar nos próximos meses.

'A atividade econômica atingindo um platô ou desacelerando um pouco é um sinal de que a política monetária está funcionando. Estamos vendo isso... há sinais de que a política monetária está definitivamente funcionando', disse David. '(Mas) acredito que já foi dito antes, e eu já disse duas vezes, que não esperamos que a inflação caia nas próximas semanas ou meses.'

O diretor apontou ainda que existe um consenso entre os membros do BC de que o atual patamar da taxa básica Selic, de 14,25% ao ano, é contracionista. 'Temos um superconsenso de que estamos em território contracionista', afirmou.

Os comentários de David foram considerados pelo mercado “suaves”, conforme dois profissionais ouvidos pela Reuters, o que de certo modo contrastou com falas mais duras do presidente do BC, Gabriel Galípolo, na véspera.

Em reação, as taxas dos DIs atingiram mínimas ainda na metade da manhã. Às 10h44 a taxa do contrato para janeiro de 2027 estava na mínima de 13,93%, em queda de 26 pontos-base ante o ajuste da véspera.

O movimento no Brasil foi reduzido após os rendimentos dos Treasuries com prazos mais longos ganharem força e praticamente zerarem as perdas, após a divulgação de números sobre a economia dos EUA.

O Índice dos Gerentes de Compras (PMI) Composto, que acompanha os setores industrial e de serviços, caiu para 51,2 neste mês, nível mais baixo desde dezembro de 2023 e após leitura de 53,5 em março. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado. O PMI preliminar de manufatura subiu para 50,7, de 50,2 em março, enquanto o PMI preliminar de serviços recuou para 51,4, de 54,4 no mês passado.

Com os yields longos nos EUA mais próximos da estabilidade, as taxas dos DIs se afastaram das mínimas, mas ainda assim encerraram com quedas firmes, superiores a 20 pontos-base em alguns vencimentos.

A precificação do mercado segue indicando chances maiores de elevação de apenas 50 pontos-base da Selic no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC em maio.

Na terça-feira -- atualização mais recente -- o mercado de opções de Copom da B3 precificava 78,00% de probabilidade de alta de 50 pontos-base da taxa Selic em maio (ante 76,50% na quinta-feira passada, antes do feriado), 12,00% de chances de alta de 25 pontos-base (11,24% na quinta) e 6,50% de possibilidade de manutenção (igual na quinta).

Para o encontro seguinte, em junho, as opções precificam 54,50% de chances de manutenção da Selic, 26,50% de possibilidade de aumento de 25 pontos-base e 14,50% de chances de elevação de 50 pontos-base.

Na prática, no atual cenário, o mercado precifica o fim do ciclo de altas da Selic já em maio.

No exterior, a curva norte-americana mostrava uma desinclinação no fim da tarde. Às 16h41 o rendimento do Treasury de dois anos -- que reflete apostas para os rumos das taxas de juros de curto prazo -- tinha alta de 7 pontos-base, a 3,854%, enquanto o retorno do título de dez anos --referência global para decisões de investimento -- caía 1 ponto-base, a 4,381%.

Escrito por Reuters

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