Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Juros futuros têm baixas leves com influência dos Treasuries após fala de Powell

Placeholder - loading - Notas de 200 reais 02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado
Notas de 200 reais 02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado
Ver comentários

Publicada em  

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira com baixas leves no Brasil, principalmente nos contratos para 2027 e 2028, em sintonia com o recuo dos rendimentos dos Treasuries à tarde, após comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre os possíveis efeitos das tarifas comerciais sobre a economia dos Estados Unidos.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 -- um dos mais líquidos no curto prazo -- estava em 14,725%, ante o ajuste de 14,729% da sessão anterior, enquanto a taxa para janeiro de 2027 marcava 14,20%, em baixa de 6 pontos-base ante o ajuste de 14,255%. O DI para janeiro de 2028 marcou 14%, ante 14,057% da véspera.

Entre os contratos mais longos o movimento foi contido, com as taxas encerrando próximas da estabilidade. A taxa para janeiro de 2031 estava em 14,39%, em queda de 1 ponto-base ante 14,398% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 14,46%, igual o ajuste.

Pela manhã, o mercado norte-americano de títulos demonstrava certa acomodação, com investidores à espera do discurso de Powell em evento do Economic Club of Chicago, à tarde. Com isso as taxas dos DIs no Brasil também oscilavam entre altas e baixas em margens relativamente estreitas, sem força para firmar uma tendência.

Após as 14h45, com Powell falando, os índices de ações dos EUA aprofundaram perdas e os rendimentos dos Treasuries se firmaram em baixa, o que também pesou sobre as taxas futuras no Brasil. Às 15h55, a taxa do DI para janeiro de 2027 atingiu o menor patamar da sessão, de 14,18%, em baixa de 8 pontos-base ante o ajuste da véspera.

Em seu discurso, Powell afirmou que as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre parceiros comerciais foram maiores até mesmo do que as estimativas mais altas preparadas pelo Fed com antecedência.

Ao mesmo tempo, avaliou que as políticas comerciais de Trump criarão desafios para que o Fed cumpra seus mandatos de emprego e inflação este ano.

'Os efeitos disso provavelmente nos afastarão de nossas metas, de modo que o desemprego provavelmente aumentará com a desaceleração da economia, e a inflação provavelmente aumentará com a entrada das tarifas' na economia, disse Powell.

A leve queda das taxas futuras no Brasil ocorreu em sintonia com a baixa do dólar ante o real, em um dia favorável para as divisas de países emergentes e para moedas fortes como o euro e o iene.

No geral, as operações seguiram permeadas pela incerteza em relação aos efeitos da guerra tarifária sobre a economia global.

Em meio a essa incerteza, as apostas para o próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em maio, seguem divididas.

Na terça-feira -- atualização mais recente -- o mercado de opções de Copom da B3 precificava 66,00% de probabilidade de alta de 50 pontos-base da taxa Selic em maio (ante 65,00% na véspera), 17,00% de chances de alta de 25 pontos-base (igual à véspera) e 9,50% de possibilidade de manutenção (10,50% na véspera).

Atualmente a Selic está em 14,25% ao ano. Nos últimos dias, as apostas na manutenção da taxa vêm caindo, ainda que gradativamente.

“Os juros futuros aqui sobem levemente, refletindo esse cenário de incerteza fiscal e o risco de inflação mais pressionada por conta dos desdobramentos externos. O mercado começa a reavaliar a trajetória de corte da Selic, e o prêmio de risco volta à curva”, resumiu no fim da tarde Lucas Almeida, especialista em mercado de capitais e sócio da AVG Capital.

Na véspera o governo Lula enviou ao Congresso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, que prevê um superávit primário de R$38,2 bilhões, acima da meta de superávit de R$34,3 bilhões para o ano. A proposta, no entanto, foi recebida com ceticismo por analistas.

No exterior, às 16h41, o rendimento do Treasury de dez anos --referência global para decisões de investimento-- caía 5 pontos-base, a 4,277%.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

18 H
  1. Home
  2. noticias
  3. juros futuros tem baixas …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.