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Kamala Harris coloca Trump na defensiva em debate combativo

Placeholder - loading - Donald Trump e Kamala Harris durante debate  10/9/2024    REUTERS/Brian Snyder
Donald Trump e Kamala Harris durante debate 10/9/2024 REUTERS/Brian Snyder
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Por Nandita Bose e Gram Slattery e Joseph Ax

FILADÉLFIA (Reuters) - A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, colocou seu rival republicano Donald Trump na defensiva em um debate presidencial combativo na terça-feira, com uma série de ataques envolvendo aptidão para o cargo, apoio às restrições ao aborto e diversos problemas legais.

Ex-promotora, Kamala, de 59 anos, controlou o debate desde o início, atingindo repetidamente o rival e fazendo com que Trump, de 78 anos, visivelmente irritado, apresentasse uma série de réplicas cheias de falsidades.

Em um determinado momento, ela provocou o ex-presidente dizendo que as pessoas geralmente deixam seus comícios de campanha mais cedo 'por exaustão e tédio'.

Trump, que tem ficado frustrado com o tamanho dos atos de campanha de Kamala disse: 'Em meus comícios, temos os maiores comícios, os comícios mais incríveis da história da política'.

Em seguida, ele disparou uma falsa alegação sobre imigrantes comendo animais de estimação em Springfield, Ohio, que circulou nas mídias sociais e foi amplificada pelo candidato a vice-presidente de Trump, o senador JD Vance.

'Eles estão comendo os cachorros!', disse ele, enquanto Kamala ria incrédula. 'As pessoas que chegam estão comendo os gatos! Estão comendo os animais de estimação das pessoas que moram lá.'

'Isso é que é ser radical', respondeu Kamala. O plano dela sempre foi instigar Trump a dizer coisas que poderiam se tornar trechos virais nas redes sociais, disseram seus assessores com antecedência.

Faltando oito semanas para a eleição e dias para o início da votação antecipada em alguns Estados, o debate - o único programado - ofereceu uma rara oportunidade para ambos os candidatos apresentarem seus argumentos para uma audiência televisiva de dezenas de milhões de eleitores.

Os candidatos entraram em conflito sobre imigração, política externa e saúde, mas o debate não apresentou detalhes específicos sobre políticas.

Wall Street permaneceu no limite, já que o debate deu aos investidores pouca clareza sobre as principais questões políticas, mesmo com os mercados de apostas oscilando a favor de Kamala Harris.

Em vez disso, a abordagem enérgica de Kamala conseguiu colocar o foco em Trump, deixando os aliados dela felizes e alguns republicanos reconhecendo as dificuldades de Trump.

Trump repetiu a falsa alegação de que sua derrota nas eleições de 2020 foi devido a fraude, chamou Kamala de 'marxista' e afirmou falsamente que os imigrantes causaram uma onda de crimes violentos.

'Trump perdeu a oportunidade de manter o foco no julgamento de Biden-Kamala sobre economia e fronteira e, em vez disso, mordeu a isca e foi atrás de negacionismo eleitoral e imigrantes comendo nossos animais de estimação', disse Marc Short, que foi chefe de gabinete do ex-vice-presidente de Trump, Mike Pence.

Em um impulso à campanha de Kamala, a megastar Taylor Swift disse a seus 283 milhões de seguidores no Instagram, logo após o debate, que apoia a vice-presidente e seu companheiro de chapa Tim Walz na eleição de 5 de novembro.

O mercado de previsões online PredictIt para as eleições gerais presidenciais de 2024 mostrou que a probabilidade de vitória de Trump diminuiu durante o debate, passando de 52% para 47%. As chances de Kamala aumentaram de 53% para 55%.

Em um sinal de confiança no resultado do debate, a campanha de Kamala Harris desafiou Trump para um segundo turno em outubro.

Perguntado sobre o fato de a campanha dela buscar um segundo debate, Trump disse à Fox News: 'Ela quer isso porque perdeu'.

'Tenho que pensar sobre isso, mas se você ganhou o debate, acho que talvez eu não deva fazer isso. Por que eu deveria fazer outro debate?', afirmou ele.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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