Kamala tem US$404 mi para gastar após forte arrecadação em agosto a deixar à frente de Trump
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Por Trevor Hunnicutt
WASHINGTON (Reuters) - A campanha presidencial de Kamala Harris e o Partido Democrata arrecadaram 361 milhões de dólares em agosto, deixando-a com uma clara vantagem em dinheiro sobre o rival republicano Donald Trump a dois meses do dia da eleição, informou a campanha na sexta-feira.
A campanha disse que a arrecadação de agosto deixou Kamala com 404 milhões de dólares em caixa no início de setembro.
A equipe de campanha de Trump afirmou na quarta-feira que ele e o Partido Republicano arrecadaram 130 milhões de dólares em agosto, deixando 295 milhões de dólares em caixa no final do mês.
Os dois candidatos gastarão mais de 1 bilhão de dólares nesta campanha, batendo recordes, de acordo com os registros regulatórios. Trump e Kamala Harris estão usando o dinheiro para veicular propagandas e construir operações de mobilização de eleitores nos Estados cruciais que decidirão as eleições.
Os totais de arrecadação de fundos, que são informados aos órgãos reguladores eleitorais dos EUA, são observados de perto em busca de sinais de impulso antes da eleição de 5 de novembro, que será muito disputada.
Os totais não incluem o dinheiro arrecadado por grupos externos que apoiam cada candidato.
Um teste importante para ambos os candidatos será o debate televisionado na terça-feira, o primeiro desde que o presidente norte-americano, Joe Biden, desistiu da disputa e endossou Kamala como sua sucessora em 21 de julho.
A candidatura de Kamala Harris reenergizou os democratas e os doadores, e ela teve um aumento nas pesquisas de opinião.
Três quartos dos 1,3 milhão de novos doadores para Kamala em agosto não contribuíram na última eleição presidencial em 2020, segundo sua campanha. Mais de seis em cada 10 doadores em agosto eram mulheres, e quase um em cada cinco era republicano ou independente registrado.
No entanto, as médias das pesquisas mostram que a disputa está acirrada nos Estados que decidirão a eleição, incluindo Pensilvânia, Michigan e Geórgia.
Escrito por Reuters
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