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Kremlin diz que ligações ucranianas do atirador de Trump mostram que brincar com fogo tem consequências

Placeholder - loading - Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em São Petersburgo 06/06/2024 REUTERS/Anton Vaganov/Pool
Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em São Petersburgo 06/06/2024 REUTERS/Anton Vaganov/Pool

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MOSCOU (Reuters) - O Kremlin disse nesta segunda-feira que as ligações ucranianas do suposto atirador na tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostraram que 'brincar com fogo' tem consequências.

O comentário foi uma clara referência ao apoio dos Estados Unidos à Ucrânia contra a Rússia. Washington enviou dezenas de bilhões de dólares em auxílio militar a Kiev na tentativa de ajudar as forças ucranianas a derrotar a Rússia.

Questionado sobre o que o FBI chamou de uma aparente tentativa de assassinato contra Trump, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: 'Não somos nós que devemos pensar, são os serviços de inteligência dos EUA que devem pensar. Em todo caso, brincar com fogo tem suas consequências'.

Peskov, questionado se a tentativa de assassinato poderia desestabilizar os Estados Unidos, disse que isso não é realmente da conta da Rússia, embora a Rússia esteja monitorando a situação.

'Vemos como a situação está tensa lá, inclusive entre adversários políticos', disse Peskov. 'A luta política está se intensificando, e uma variedade de métodos está sendo usada.'

A CNN, a Fox News e o New York Times identificaram o suspeito como Ryan Wesley Routh, 58 anos, do Havaí, citando autoridades policiais não identificadas.

Três contas de redes sociais com o nome de Routh sugerem que ele era um ávido apoiador da Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.

O New York Times disse que entrevistou Routh em 2023 para um artigo sobre norte-americanos que estavam se voluntariando para ajudar no esforço de guerra da Ucrânia.

Routh disse ao Times que havia viajado para a Ucrânia e passado vários meses lá em 2022 e estava tentando recrutar soldados afegãos que fugiram do Taliban para lutar na Ucrânia.

(Reportagem de Dmitry Antonov)

Escrito por Reuters

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