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Kremlin diz que linha direta Rússia-EUA para aliviar crises não está sendo usada

Placeholder - loading - Pessoas caminham na Praça Vermelha, em Moscou 10/09/2024 REUTERS/Evgenia Novozhenina
Pessoas caminham na Praça Vermelha, em Moscou 10/09/2024 REUTERS/Evgenia Novozhenina
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Por Lidia Kelly

(Reuters) - Uma linha direta especial criada para amenizar as crises entre o Kremlin e a Casa Branca não está sendo usada no momento, disse o Kremlin nesta quarta-feira, à medida que os riscos nucleares aumentam em meio às maiores tensões entre a Rússia e o Ocidente em décadas.

O presidente russo, Vladimir Putin, reduziu na terça-feira o limite para um ataque nuclear em resposta a uma gama mais ampla de ataques convencionais, dias depois de relatos de que Washington havia permitido que a Ucrânia usasse armas fabricadas nos EUA para atacar profundamente a Rússia.

A Ucrânia usou mísseis ATACMS dos EUA para atacar o território russo na terça-feira, aproveitando a permissão recém-concedida pelo governo cessante do presidente dos EUA, Joe Biden, no milésimo dia da guerra.

A chamada linha direta entre Moscou e Washington foi estabelecida em 1963 para reduzir as percepções errôneas que alimentaram a Crise dos Mísseis de Cuba de 1962, permitindo a comunicação direta entre os líderes dos EUA e da Rússia.

'Temos uma linha especial segura para a comunicação entre os dois presidentes, Rússia e Estados Unidos. Além disso, até mesmo para comunicação por vídeo', disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à agência de notícias estatal TASS.

Mas quando perguntado se esse canal está sendo usado atualmente, ele disse: 'Não'

Moscou disse que o uso do ATACMS, os mísseis de maior alcance que Washington forneceu à Ucrânia até agora, foi um sinal claro de que o Ocidente queria aumentar o conflito.

A guerra, que a Rússia iniciou com uma invasão em grande escala em fevereiro de 2022, transformou centenas de cidades e vilarejos ucranianos em pó, deslocou milhões de pessoas e matou milhares de civis, a grande maioria deles ucranianos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, há muito tempo vinha implorando a Washington e seus aliados da Otan que permitissem o uso de armas de longo alcance, dizendo que elas são necessárias para destruir a infraestrutura militar e de transporte essencial para os esforços de guerra da Rússia.

Moscou afirmou que essas armas não podem ser lançadas sem o apoio operacional direto dos EUA e que seu uso tornaria Washington um combatente direto na guerra, provocando uma retaliação russa.

Diplomatas russos afirmam que a crise entre Moscou e Washington agora é comparável à Crise dos Mísseis de Cuba de 1962, quando as duas superpotências da Guerra Fria chegaram mais perto de uma guerra nuclear intencional, e que o Ocidente está cometendo um erro se achar que a Rússia vai recuar em relação à Ucrânia.

O Kremlin disse que a Rússia considerava as armas nucleares um meio de dissuasão e que sua doutrina nuclear atualizada tinha a intenção de deixar claro para os inimigos em potencial a inevitabilidade da retaliação caso eles atacassem a Rússia.

Na quarta-feira, Peskov disse à agência de notícias RIA que o Ocidente estava tentando infligir uma derrota estratégica à Rússia ao permitir que Kiev atacasse profundamente a Rússia com as armas fabricadas nos EUA.

'E, é claro, eles usam a Ucrânia como uma ferramenta em suas mãos para atingir esses objetivos', disse Peskov.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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