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Libaneses deslocados relatam provação de ataques israelenses e fuga

Placeholder - loading - Feryal Mehsen ao lado de sua família em abrigo em Beirute 24/09/2024 REUTERS/Emilie Madi
Feryal Mehsen ao lado de sua família em abrigo em Beirute 24/09/2024 REUTERS/Emilie Madi
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Por Emilie Madi

BEIRUTE (Reuters) - Após retirar sua família do vilarejo de Seddiqine, no sul do Líbano, Feryal Mehsen voltou para buscar seus pertences. Foi então que um ataque aéreo israelense atingiu as proximidades.

Agora em um abrigo em Beirute, senta-se para ler as mensagens de amigos e parentes que buscam saber se ela sobreviveu à explosão.

'Você ainda está viva? Ouvi dizer que você está morta', perguntou-lhe um homem em uma gravação de voz.

O bombardeio de Israel em vilarejos do sul do Líbano, atingindo o que diz serem locais ligados ao grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, expulsou dezenas de milhares de pessoas como Mehsen, 58 anos, de suas casas.

Os moradores de Seddiqine já estavam acostumados com os bombardeios esporádicos na área próxima ao vilarejo, durante meses de ataques entre fronteiras desencadeados pela guerra em Gaza, que começou há um ano, mas não estavam preparados para a repentina escalada da última segunda-feira.

'Todas as pessoas saíram correndo, mas eu não entro em pânico facilmente, então ajudei meus vizinhos a sair. Depois entrei novamente e ajudei minha família a sair comigo', disse Mehsen.

Ela saiu com a filha e os netos, levando-os para a cidade de Tiro, no sul do país, antes de retornar a Seddiqine para recolher seus pertences. Foi quando ocorreu o ataque aéreo.

'O foguete caiu na minha frente. Fiquei chocada. Não conseguia ouvir e nem ver depois disso. Havia poeira por toda parte. Então, fui embora rapidamente', disse.

À medida que os ataques israelenses se intensificavam no sul do Líbano, com o Hezbollah disparando contra alvos no norte de Israel, a família se juntou à multidão de pessoas deslocadas que buscavam refúgio na capital do Líbano, Beirute.

Eles acabaram no mesmo abrigo que Mehsen havia usado durante o último grande conflito entre Israel e o Hezbollah, em julho de 2006.

'Agora a situação está muito mais difícil', disse.

'CLIMA DE GUERRA'

No mesmo abrigo, Souad Mahde, 63 anos, registrava seu nome após fugir de Qsaibah, seu vilarejo no sul do Líbano.

'Anteontem (segunda-feira), os ataques começaram a se aproximar e os aviões estavam no céu. Estávamos com medo', disse.

Quando os ataques começaram a se aproximar do vilarejo a partir dos campos dos seus arredores, moradores de Qsaibah fugiram.

'A primeira coisa que pensei foi em levar algumas roupas para poder me trocar se chegássemos a algum lugar. Apenas o básico e remédios, é claro. Nada mais do que isso. Ninguém se preocupa mais com coisas como a casa, porque o medo toma conta', disse.

Enquanto pessoas do sul do Líbano se dirigiam para o norte, as estradas eram tomadas por um tráfego intenso. Uma viagem que normalmente levaria duas horas se transformou em uma jornada de um dia inteiro.

'Nossa saída foi muito lenta. O trânsito estava horrível. Foi muito difícil. Andamos um pouco e paramos um pouco. Houve ataques aqui e ali até chegarmos a Beirute. Levamos até a noite', disse.

Chegar ao seu destino não lhe trouxe uma sensação de paz.

'Mesmo em Beirute, há um clima de guerra. É claro, estamos em uma guerra', disse.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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