Líder da Coreia do Norte ordena produção em massa de drones suicidas, diz KCNA
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SEUL (Reuters) - O líder norte-coreano Kim Jong Un orientou um teste de drones suicidas e ordenou a produção em massa da arma aérea, dizendo que a introdução desses equipamentos ao redor do mundo exige uma atualização urgente de teoria militar, disse a imprensa estatal nesta sexta-feira (ainda quinta-feira no Brasil).
Kim já havia supervisionado o teste de drones suicidas no início do ano, em meio a uma cooperação militar em rápido desenvolvimento com a Rússia, levantando questões sobre se está recebendo ajuda técnica de Moscou para desenvolvê-los.
Também conhecidas como 'munições de vadiagem', essas armas têm sido amplamente utilizadas na guerra na Ucrânia e no Oriente Médio.
'Kim enfatizou a necessidade de construir um sistema de produção em série o mais cedo possível e entrar em produção em massa em grande escala', disse a agência de notícias estatal KCNA.
Kim afirmou que a competição pelo uso de drones para fins militares está se acelerando em todo o mundo, com autoridades militares provavelmente reconhecendo seu sucesso em conflitos de várias escalas.
'Essa mudança objetiva exige urgentemente a atualização de muitas partes da teoria, prática e educação militares', disse Kim, segundo a KCNA.
A Coreia do Norte enviou drones através da fronteira com o Sul, voando por horas em áreas importantes, incluindo a capital Seul, e sobre a zona de exclusão aérea em torno do escritório presidencial sul-coreano.
Isso fez com que a Coreia do Sul utilizasse armas para abater os drones norte-coreanos.
Coreia do Norte e Rússia ratificaram recentemente uma parceria estratégica abrangente que seus líderes assinaram em junho, que inclui um pacto de defesa mútua.
A Coreia do Norte enviou tropas para as linhas de frente ocidentais da Rússia na guerra com a Ucrânia, e autoridades sul-coreanas e norte-americanas disseram que os soldados norte-coreanos entraram em combate contra a Ucrânia ao lado das forças russas.
(Reportagem de Jack Kim)
((Tradução Redação São Paulo))
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Escrito por Reuters
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