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PF diz que líder do governo recebeu R$5,5 milhões em propina

Placeholder - loading - Líder do governo do presidente Jair Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho  09/01/2012 REUTERS/Ueslei Marcelino
Líder do governo do presidente Jair Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho 09/01/2012 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal afirmou que o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), recebeu 5,5 milhões de reais em propina durante o governo Dilma Rousseff, época em que chegou a chefiar o Ministério da Integração Nacional, conforme despacho do ministro Roberto Barroso, do STF, que autorizou a realização de busca e apreensão no gabinete do parlamentar nesta quinta-feira.

Em rápida declaração à imprensa nesta manhã, Bezerra informou ter conversado com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tendo colocado o seu cargo à disposição do governo Jair Bolsonaro.

Onyx avaliou que situação é relativa a outros governos. 'A posição do nosso governo é aguardar os acontecimentos”, disse.

O esquema, segundo despacho do STF, envolvia favorecimento de empreiteiras na realização de contratos de trechos da Transposição do Rio São Francisco, à época sob a alçada do ministério comandado por Bezerra, outras obras e pagamento de despesas de campanhas eleitorais passadas dele e do filho, o hoje deputado federal Fernando Filho (DEM-PE). Esse último foi ministro de Minas e Energia do governo Michel Temer.

A PF, segundo despacho de Barroso, disse que o filho do líder do governo recebeu 1,7 milhão de reais indevidamente do esquema. A investigação tem como base delações premiadas firmadas após uma apuração que inicialmente tinha por objetivo apurar o acidente aéreo que matou em 2014 o então candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos.

O advogado de Bezerra, André Callegari, criticou a ação e disse, em nota, que até mesmo a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia opinado contra a busca e apreensão determinada por Barroso -- o que, de fato, consta na decisão do ministro.

“Ainda assim, o ministro Luís Roberto Barroso a deferiu. Se a própria PGR --titular da 'persecutio criminis'-- não tinha interesse na medida extrema, causa ainda mais estranheza a decretação da cautelar pelo ministro em discordância com a manifestação do MPF. A defesa seguirá firme no propósito de demonstrar que as cautelares são extemporâneas e desnecessárias”, disse o advogado.

Segundo o despacho de Barroso, há uma série de relatos de pagamentos em espécie a supostos intermediários dos parlamentares. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a realização de busca e apreensão nos gabinetes do pai e do filho, respectivamente, no Senado e na Câmara e de uma série de alvos, como pessoas próximas aos dois e empreiteiras.

O ministro do STF, entretanto, rejeitou por ora o bloqueio de bens dos dois. 'Embora existam, como exposto, indícios da prática de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, reputo as medidas de sequestro e indisponibilidade de bens apressadas neste estágio da investigação', disse.

'Com o cumprimento das diversas medidas investigativas requeridas pela autoridade policial, e ora por mim deferidas, a análise dos dados bancários, telefônicos e telemáticos, assim como dos documentos e objetos apreendidos, demandará um tempo razoável pela autoridade policial. Além disso, tais elementos serão importantes para confirmar alguns dos fatos investigados e corroborar os valores das supostas vantagens indevidas', completou.

CONGRESSO X STF

Alcolumbre, que além de ser presidente do Senado é presidente do Congresso Nacional, mostrou irritação com a operação autorizada pelo Supremo e prometeu questionar a ação, afirmando que há um entendimento no STF que 'a operação realizada precisa ter conexão com o mandato'.

'Houve determinação de um ministro do Supremo de entrar no gabinete da liderança do governo no Senado. A liderança é um espaço do governo federal. Entre 2012 e 2014, ele não era senador, muito menos líder do governo', argumentou o presidente do Senado.

'Se há entendimento que matérias referentes a outras instâncias de jurisdição, se o próprio ministro (Barroso) constitui maioria para separação do foro... Operação para entrar no gabinete do líder do governo? Sete anos depois? O Senado Federal vai se posicionar como instituição. Vamos questionar isso juridicamente.'

Depois disso, em nota, Alcolumbre afirmou que 'o Congresso Nacional manifesta perplexidade com a busca e apreensão na sua sede, realizada na data de hoje'.

O senador criticou ainda na nota o fato de a ação ter sido adotada 'em momento político em que o Congresso Nacional discute a aprovação de importantes reformas e projetos para o desenvolvimento do país'.

Barroso respondeu, também por meio de nota, afirmando que 'a decisão executada na data de hoje, inclusive nas dependências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, foi puramente técnica e republicana, baseada em relevante quantidade de indícios da prática de delitos'. E acrescentou: 'Só faço o que é certo, justo e legítimo.'

Barroso encerrou a nota, argumentando que a separação de Poderes não foi violada com a operação.

'A investigação de fatos criminosos pela Polícia Federal e a supervisão de inquéritos policiais pelo Supremo Tribunal Federal não constituem quebra ao princípio da separação de Poderes, mas puro cumprimento da Constituição.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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