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Líderes do G20 destacam conflitos globais e cooperação na cúpula do Rio

Placeholder - loading - Líderes do G20 posam para foto oficial da cúpula do Rio de Janeiro 18/11/2024 REUTERS/Ricardo Moraes
Líderes do G20 posam para foto oficial da cúpula do Rio de Janeiro 18/11/2024 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Lisandra Paraguassu e Andreas Rinke

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Líderes do G20 emitiram nesta segunda-feira uma declaração conjunta destacando o sofrimento causado pelos conflitos em Gaza e na Ucrânia, ao mesmo tempo em que pediram cooperação em relação às mudanças climáticas, redução da pobreza e política tributária.

Os líderes das maiores economias do mundo, reunidos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para uma cúpula de dois dias, abordaram uma agenda que reflete uma ordem global em transformação, tentando reforçar o consenso multilateral antes que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, retorne ao poder em janeiro.

Suas discussões sobre comércio, mudança climática e segurança internacional esbarrarão nas fortes mudanças de política dos EUA que Trump promete ao assumir o cargo, desde tarifas até a promessa de uma solução negociada para a guerra na Ucrânia.

Ainda assim, os líderes da cúpula conseguiram chegar a um consenso restrito sobre a escalada da guerra na Ucrânia, concentrando-se sucintamente no 'sofrimento humano' e nas consequências econômicas do conflito.

A declaração dos líderes também expressou 'profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza' e pediu urgentemente mais ajuda e proteção para os civis, além de um cessar-fogo abrangente em Gaza e no Líbano.

Após um ataque aéreo maciço da Rússia na Ucrânia no domingo, os diplomatas europeus pressionaram para revisar a linguagem previamente acordada sobre conflitos globais, mas acabaram cedendo.

O presidente russo, Vladimir Putin, não compareceu à cúpula, e a Rússia foi representada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.

Foi necessária uma maratona de negociações durante o fim de semana para que os diplomatas finalizassem a declaração conjunta, com o debate sobre a política climática se estendendo até a madrugada de domingo, de acordo com pessoas envolvidas nas negociações.

Em sua declaração, os líderes concordaram que o mundo precisa chegar a um acordo até o final da cúpula da ONU sobre mudança climática COP29, no Azerbaijão, sobre uma nova meta financeira para o volume de dinheiro que as nações ricas devem fornecer às nações em desenvolvimento mais pobres.

As autoridades da COP29 pediram aos líderes do G20 um sinal forte para ajudar a resolver o impasse sobre o financiamento climático. Embora a declaração conjunta tenha afirmado que as nações precisam resolver a questão, não houve uma indicação de qual deveria ser a solução na cúpula da ONU, prevista para terminar na sexta-feira.

Como anfitrião das reuniões do G20 deste ano, o Brasil ampliou o foco do grupo sobre a pobreza extrema e a fome, ao mesmo tempo em que introduziu o debate sobre a cooperação para tributar de forma justa os mais ricos do mundo -- tópicos também destacados na declaração conjunta dos líderes.

LULA LUTA CONTRA A FOME

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a cúpula nesta segunda-feira com o lançamento de uma aliança global para combater a pobreza e a fome, com o apoio de mais de 80 países, além de bancos multilaterais e grandes filantropos.

'A fome e a pobreza não são resultado da escassez ou de fenômenos naturais... são o produto de decisões políticas, que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade', disse Lula.

'Em um mundo que produz quase 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano, isso é inadmissível.'

As autoridades brasileiras reconheceram que o restante de sua agenda para o G20 -- incluindo o desenvolvimento sustentável e a taxação dos super-ricos -- poderia perder força quando Trump começar a ditar as prioridades globais a partir da Casa Branca.

Ainda assim, os líderes mundiais reconheceram que a agenda do Brasil como presidente do grupo, adotada pela anfitriã África do Sul para 2025, levou o debate para além da zona de conforto tradicional das potências ocidentais.

'Estamos passando por uma grande, grande mudança nas estruturas globais', disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, nos bastidores da cúpula, observando o peso crescente das principais economias em desenvolvimento. 'Esses são países que querem ter voz ativa. E eles não aceitarão mais que tudo continue a ser como tem sido há décadas.'

O presidente chinês, Xi Jinping, aproveitou a ocasião para anunciar uma série de medidas destinadas a apoiar as economias em desenvolvimento do 'Sul Global', desde a cooperação científica com o Brasil e as nações africanas até a redução das barreiras comerciais para os países menos desenvolvidos.

Enquanto Xi desempenhou um papel central na cúpula, o presidente dos EUA, Joe Biden, chegou como um líder enfraquecido politicamente, com apenas dois meses restantes na Casa Branca, conforme tenta lidar com os conflitos crescentes na Ucrânia e no Oriente Médio.

À medida que o mundo aguarda os sinais do novo governo de Trump, Xi vem divulgando a ascensão econômica da China, incluindo sua alardeada iniciativa Nova Rota da Seda, que inaugurou um enorme porto de águas profundas no Peru na semana passada.

Até o momento, o Brasil se recusou a participar da iniciativa de infraestrutura global, mas há grandes esperanças de outras parcerias industriais quando Xi encerrar sua estadia no país com uma visita de Estado a Brasília na quarta-feira.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu, Andreas Rinke, Eduardo Baptista, Jarret Renshaw, Elizabeth Pineau, Jake Spring no Rio de Janeiro)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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