Lily Allen fala sobre o movimento #MeToo
O movimento surgiu em Hollywood para combater o assédio sexual na indústria do entretenimento
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Na última semana, Lily Allen concedeu entrevista para a revista Vice e aproveitou para criticar o movimento #MeToo. Criada em Hollywood, a organização age como uma ferramenta para combater o assédio sexual na indústria do entretenimento, depois do escândalo envolvendo o produtor Harvey Weinstein.
Ao citar o #MeToo, a cantora afirmou:“Mudou? Quem foi preso? Alguém foi para a cadeia? Se Harvey Weinstein fosse acusado de 52 assassinatos, ele estaria preso a esse ponto. Mas não está”.
Allen ainda falou sobre a forma como o movimento é conduzido. “Todo mundo diz: ‘Isso também aconteceu comigo’, mas o que eles estão fazendo a respeito? Uma humilhação pública no Twitter? Isso não muda em nada o que aconteceu. Parece que não estão levando as acusações a sério”, contou ela.
“Temos que ser honestos sobre o que julgamos ser aceitável a um nível humano e precisamos começar a punir como isso, ou precisamos apenas parar. Quando as pessoas começaram a falar sobre as coisas do #MeToo, o que eu vi foram vários homens tipo ‘eu não me comporto assim’, quando muitos homens que eu conheço se comportam assim”, finalizou.
O próximo disco da artista, nomeado No Shame, chegará às lojas no dia 8 de junho. Recentemente, a cantora divulgou as inéditas “Higher” e “Three”.
Escrito por Redação
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