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Lira convoca reuniões na Câmara para discutir prisão de deputado

Placeholder - loading - Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, em Brasília 12/02/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, em Brasília 12/02/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou em uma rede social ter convocado reuniões nesta quarta-feira no início da tarde para tratar da prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), determinada na noite de terça-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após ele ter gravado e divulgado um vídeo com ofensas a ministros da corte, defendendo a destituição deles.

'Convoquei reunião extraordinária da Mesa para as 13h e na sequência, Colégio de Líderes. Vamos, em conjunto, avaliar e discutir a prisão do deputado Daniel Silveira', disse Lira na manhã de quarta no Twitter. O encontro será virtual.

O presidente do Supremo, Luiz Fux, também incluiu o caso do parlamentar como primeiro item da pauta do plenário nesta tarde. A tendência é que a detenção dele determinada por Moraes seja confirmada por unanimidade ou ampla maioria no Supremo, segundo fontes do tribunal relataram à Reuters.

Silveira, que está preso na Polícia Federal do Rio de Janeiro, é um aliado do presidente Jair Bolsonaro no Congresso. Ele é conhecido por discursos inflamados contra o STF. Até o momento, nenhuma autoridade do governo se pronunciou sobre o caso.

Entre os deputados, inclusive integrantes da Mesa Diretora da Câmara, pelas manifestações públicas até agora, a maioria tem sido crítica ao que Silveira fez.

'Parece-me incontestável que o deputado Daniel Silveira cometeu os crimes previstos nos artigos 22 e 23 da Lei de Segurança Nacional. Conduta muito grave porque atentatória à ordem democrática e à independência dos Poderes. Cabe ao STF e à Câmara decidir, dentro da CF (Constituição Federal), a punição', disse no Twitter o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que é o primeiro vice-presidente da Câmara.

O presidente do PSL e primeiro-secretário da Câmara, Luciano Bivar (PE), divulgou nota em que repudiou os ataques do parlamentar a ministros do STF.

'Os ataques, especialmente da maneira como foram feitos, são inaceitáveis. Esta atitude não pode e jamais será confundida com liberdade de expressão, uma conquista tão duramente obtida pelos brasileiros e que deve estar no cerne de todo o debate nacional', disse Bivar.

O presidente do PSL disse que o partido está tomando todas as medidas judiciais cabíveis para o 'afastamento definitivo' do deputado da legenda.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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