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Lula demite Nísia e desloca Padilha para o Ministério da Saúde

Placeholder - loading - Nísia Trindade em encontro com diretor-geral da Organização Mundial da Saúde em Brasília 7/2/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino
Nísia Trindade em encontro com diretor-geral da Organização Mundial da Saúde em Brasília 7/2/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O Palácio do Planalto informou nesta terça-feira a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de substituir a ministra da Saúde, Nísia Trindade, por Alexandre Padilha, que deixará a Secretaria de Relações Institucionais.

Em nota, o Planalto informou que a posse de Padilha será no próximo dia 6 de março, logo depois do Carnaval.

O substituto de Padilha na SRI, um cargo chave para articulação do governo com o Congresso, não foi anunciado.

De acordo com uma fonte, Lula ainda não decidiu quem ocupará o cargo. Parte do governo defende um integrante do centrão, mas o nome da atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a ser cogitado, embora tenha crescido a possibilidade do líder do governo na Câmara, o também petista José Guimarães, assumir a pasta.

Guimarães chegou a ser chamado no Planalto no final da tarde para uma conversa com Lula, mas teve que voltar para a Câmara.

A demissão de Nísia era dada como certa dentro do governo, já que a avaliação foi de que a ministra não conseguiu responder bem às demandas do ministério. Em uma pasta que tinha potencial para ser vitrine depois do governo de Jair Bolsonaro e a epidemia de Covid, disse uma fonte, Nísia não conseguiu estabelecer uma marca forte.

Além disso, o governo passou por desgastes como uma epidemia de dengue no ano passado e críticas por ter que descartar vacinas contra a Covid que haviam vencido, além de não avançar na vacinação contra a doença.

Apesar da saída da ministra ser praticamente pública há vários dias, a conversa oficial só aconteceu na tarde desta terça, após, pela manhã, Nísia ter participado de uma cerimônia no Planalto de anúncio da produção de novas vacinas, com um presidente visivelmente desconfortável. Lula não discursou.

A ex-ministra foi chamada ao Planalto novamente no início da tarde, fora da agenda, quando aconteceu a demissão. Logo depois, o presidente chamou Padilha para acertar sua mudança para a Saúde. O novo ministro já ocupou a pasta no governo de Dilma Rousseff, quando foi responsável pela criação do programa Mais Médicos. Agora, Padilha tem a missão de novamente dar uma vitrine para o governo na saúde.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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