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Lula cobra do BC que garanta emprego, crescimento e controle da inflação

Placeholder - loading - Lula participa de evento no Palácio do Planalto 13/01/2023 REUTERS/Adriano Machado
Lula participa de evento no Palácio do Planalto 13/01/2023 REUTERS/Adriano Machado
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(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula afirmou que não pretende interferir no mandato do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mas cobrou da autoridade monetária que controle a inflação e estimule o crescimento e a criação de emprego, tarefas que ele disse estarem previstas na lei que garante a autonomia da entidade.

Em entrevista à CNN Brasil, Lula argumentou que o aumento da taxa de juros não é o instrumento adequado para o atual contexto econômico, por considerar que no caso do Brasil a inflação não é gerada por pressões de demanda.

'Ele está lá, tem um mandato', disse o presidente à CNN Brasil, ao ser questionado sobre eventual tentativa de destituir Campos Neto, mas sem deixar de mencionar que, por ter sido indicado pelo governo anterior, o presidente do BC tem uma 'cabeça' diferente da sua e de seus eleitores.

'A única coisa que eu quero é que ele cumpra aquilo que está na lei que aprovou a independência do Banco Central. Ele tem que cuidar da inflação, ele tem que cuidar do crescimento, tem que cuidar do emprego', acrescentou o presidente.

A legislação, aprovada em 2021, estabelece que o 'objetivo fundamental' do BC é assegurar a estabilidade de preços, e que, sem prejuízo dessa meta, a autarquia também deve 'suavizar as flutuações do nível da atividade' e fomentar o pleno emprego, além de zelar pela estabilidade do sistema financeiro.

Para Lula, não há porque temer um repique da inflação caso a taxa de juros seja reduzida. 'Aumentar o juro é importante quando você tem uma inflação de demanda', defendeu. 'Não é o caso do Brasil.'

Sobre a autonomia do BC, voltou a dizer que o assunto não ocupa o centro de suas preocupações. Para o presidente, não há problema em manter a autonomia da instituição se ela se mostrar positiva.

Na entrevista de cerca de uma hora de duração, Lula não poupou críticas ao mercado e pediu maior sensibilidade dos investidores. Mas negou que haja uma 'política de enfrentamento' ao mercado, creditando a geração de ruídos aos que têm interesse na especulação.

Ainda nessa linha, disse não ter interesse em brigar com Campos Neto, mas voltou a se referir a ele como 'cidadão'.

'Como presidente da República, não me interessa brigar com um cidadão que é presidente do Banco Central, que eu pouco conheço, eu vi ele uma vez', afirmou em entrevista à CNN Brasil, conforme trecho veiculado nesta tarde.

'Ele tem que saber que neste país a gente tem que governar para as pessoas que mais necessitam', acrescentou Lula, após afirmar que gostaria que Campos Neto lhe acompanhasse quando seu governo for fazer visitas aos lugares 'mais miseráveis' do país.

Lula passou recentemente a tecer fortes críticas à política monetária e alçou para o centro do debate a taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano. O presidente, assim como seus ministros e até mesmo seu partido, o PT, questionam a razoabilidade do patamar em comparação a outros países.

No início deste mês, Lula disse ter considerado 'uma vergonha' as justificativas do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC para a manutenção da taxa básica de juros em 13,75%, e referiu-se ao presidente da autoridade monetária como 'esse cidadão'.

(Por Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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